segunda-feira, 31 de março de 2008

Pin-up do mês de Abril


Este mês é aniversário da minha pin-up favorita, Bettie Page.

Betty Mae Page nasceu em 22 de abril de 1923, em uma família muito pobre. Seus pais se divorciaram quando ela tinha dez anos e a mandaram para um orfanato com suas duas irmãs, o que não foi tão traumático já que seu pai era alcólatra e sua mãe era muito agressiva. Bettie, em sua adolescência, foi coordenadora do grupo de Arte Dramática da sua escola.

Em 1943, aos vinte anos, casou-se com Billy Neal, e mudaram para San Francisco, lugar onde lhe ofereceram o primeiro trabalho como modelo.
Bettie divorciou-se em 1947 e mudou-se para Coney Island, onde conheceu Jerry Tibbs em 1950. Ele era um fotógrafo amador que fez as primeiras fotos de Bettie como pin-up.

Bettie ficou famosa rapidamente e foi capa de várias publicações populares da época como Eyeful, Beauty Parade ou Wink. Em 1955 recebeu o título de A Miss Pin-up Girl do Mundo (título nunca mais outorgado a ninguém) e em janeiro do mesmo ano converteu-se na Playmate do mês de janeiro da recém nascida revista Playboy, cujo director, Hugh Hefner, se converteu num dos maiores benfeitores de Bettie até os dias atuais.

Os fotógrafos Irving Klaw e Bunny Yeager transformaram-na no maior ícone sadomasoquista já existente. Em 1958, depois de casar-se com Armand Walterson, Bettie desapareceu da vida pública por uma razão ainda hoje desconhecida, alguns dizem que foi por causa do casamento com Walterson outros que foi ameaçada pelo então presidente do Senado Carey Estes Kefauver que era contrário aquele tipo de fotografia feita por Irving Klaw. O que se sabe é que poucos meses após seu casamento com Walterson, Bettie converteu-se numa devota religiosa cristã. Atualmente, não gosta de ser fotografada, a última foi feita em 2003 depois de muita insistência dos fotógrafos. Também não costuma dar muitas entrevistas, uma delas, em 1962, foi o motivo do seu divórcio de Walterson.

Sabemos que a primera pin-up que se tem notícia é Betty Grable, porém Bettie Page com suas caretas e seu lindo sorriso tornou-se a figura associada ao termo pin-up.




Viste o site oficial de Bettie Page: http://www.bettiepage.com/

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mais de Dita

Considerando que o feriadão se aproxima e muita gente vai ficar sem o que fazer, resolvi deixar aqui um presentinho. Abaixo, algumas das belíssimas fotos de Dita Von Teese.

Uma ótima páscoa e divirtam-se.









segunda-feira, 10 de março de 2008

Parabéns Dita

Dita Von Teese, comemorou 15 anos de carreira como uma das strippers mais famosas da Europa. E para celebrar esta data, ela foi a capa da revista "Playboy" espanhola do mês de janeiro.
A legenda das fotos que estampam as páginas internas da publicação falam da carreira da modelo, que começou a fazer ensaios sensuais em 1991 e logo caiu nas graças dos europeus, sendo muito requisitada para fotos nuas e campanhas ousadas.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Pin-up do mês de março


Ursula Andress (Ostermundigen - Berna), nasceu em 19 de Março de 1936 é uma atriz suíça.
Foi um dos símbolos sexuais das telas nos anos 60, lançada como bond girl no primeiro filme de James Bond, 007 Contra o Satânico Dr. No, e participando de comédias, filmes de aventura e eróticos como Cassino Royale, O Que é Que Há Gatinha?, Sol Vermelho, Ela , entre outros, sempre fazendo papéis sensuais, explorando sua beleza física.
Era amiga próxima do ator James Dean, ele teria convidado para sair de carro no dia em que ele morreu, quando se acidentou com o veículo.
Foi casada com John Derek, entre 1957 e 1966. Tem um filho, Dimitri Alexander Hamlin (nascido em 1980), com Harry Hamlin.



Filmografia Principal:
1962 - Dr. No (007 Contra o Satânico Dr. No) com Sean Connery
1963 - Fun in Acapulco (O Seresteiro de Acapulco) com Elvis Presley
1965 - She (Ela) com John Richardson
1965 - What's New Pussycat? (O Que É que Há Gatinha?) com Peter O'Toole
1965 - La decima vittima (A Décima Vítima) com Marcello Mastroianni
1967 - Casino Royale com Peter Sellers e David Niven
1971 - Soleil Rouge (Sol Vermelho) com Alain Delon e Charles Bronson
1975 - Africa Express com Giuliano Gemma
1978 - La Montagna del Dio Cannibale (A Montanha dos Canibais), com Stacy Keach

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Um clássico que vale a pena assistir

Spartacus

Sinopse: Superprodução de 21 milhões de dólares que Kubrick (Laranja Mecânica) assumiu depois que Anthony Mann (que chegou a iniciar a fita) brigou com o astro-produtor Kirk Douglas. Foi o primeiro filme a dar crédito de roteirista ao então banido Dalton Trumbo, perseguido pelo Macartismo. É uma biografia longa e muito bem realizada da escravo Spartacus (Kirk) que em 73 a.C., lidera uma rebelião de escravos contra a classe dirigente da República Romana. É o mais inteligente, bem escrito e dirigido de todos os superespetáculos épicos de todos os tempos, embora Kubrick tenha se queixado da falta de liberdade e tempo para mexer no roteiro. Fiel aos fatos históricos (embora Spartacus tenha morrido em batalha e não crucificado), o filme narra a trajetória de Spartacus desde quando se tornou líder de 78 escravos que escaparam da escola de gladiadores em Capua, a 130 milhas de Roma, no ano 73 A-C- e suas lutas durante dois anos, no comando de 90 mil homens.Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar

Prêmios: Ganhou 4 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov), Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Direção de Arte - A Cores e Melhor Figurino - A Cores. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Título Original: Spartacus
Gênero: Aventura
Origem/Ano: EUA/1960
Duração: 161 min
Direção: Stanley Kubrick

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Moda e surrealismo

A moda e a arte sempre caminharam juntas para Elsa Schiaparelli, uma italiana de alma francesa, que não criava apenas vestidos, chapéus e acessórios, mas verdadeiras obras de luxo e excentricidade. Suas roupas eram feitas para impressionar, para destacar a mulher que as usava.
Schiap, como era conhecida em Paris, viveu o auge de seu sucesso durante a década de 30. Era amiga dos artistas da época, como Jean Cocteau e Christian Bérard, mas foi com o surrealismo de Salvador Dalí que ela mais se identificou. Chegaram a trabalhar juntos em várias criações, como o chapéu-sapato, a bolsa em forma de telefone, o tailleur com vários bolsos em forma de gaveta e o vestido decorado com uma grande lagosta.
"Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais rápido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna."
A vida em rosa-choque
Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o qual ela chamou de "shocking", o famoso rosa-choque. Em 1938, Schiap lançou um perfume com o mesmo nome - "Shocking". O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino. Na verdade, o da atriz Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap. O seu livro de memórias, lançado em 1954, também recebeu o nome da sua cor preferida.
O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como: "Uma provocação".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Para Ler

Roupas Íntimas - O Tecido da Sedução

Ana Rossetti faz um passeio por todas as peças consideradas íntimas ou sensuais, tanto femininas quanto masculinas, contando de forma divertida episódios pessoais e também um pouco da história dessas roupas, além de procurar mostrar o lado psicológico existente no ato de vestir.

"A roupa íntima começa praticamente desde que a pessoa tira o casaco; e isso se tiver alguma coisa por baixo. Este é o ponto de partida de um obra que procura animar a fantasia e despertar o desejo de perscrutar entre as peças para perceber o seu glamour.
"Todas elas exalam erotismo: uma manga ampla, meias deslizando lentamente, uma camiseta solta, um decote insinuante...
"Descubra você também os segredos ocultos nessas pregas tão íntimas e desfrute assim o tecido da sedução".

Autor: Ana Rossetti, Editora: Martins Fontes, Preço: R$ 19,00, em média.