quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Camisetas de Divas

Em minha última viagem à São Paulo descobri uma lojinha bacanérrima de camisetas, a Nonsense. Comprei algumas camisetas lá e fiquei muito feliz em saber que eles vendem pela internet. Além da enorme variedade, acima de três camisetas o frete é gratuito.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Audrey Hepburn

Apesar de sempre publicar a pin-up do mês, dessa vez decidi não esperar até maio para contar a história de uma estrela que merece toda nossa apreciação, é realmente emocionante a história da vida Audrey Hepburn.
Edda Kathleen van Heemstra Hepburn-Ruston nasceu em Bruxelas, Bélgica, no dia 4 de maio de 1929. Filha de uma baronesa holandesa, Ella van Heemstra, e de um banqueiro inglês, Joseph Victor Anthony Hepburn-Ruston, Audrey "morreu" três semanas após ter nascido: uma violenta crise de gulpa fez seu coração parar de bater. Sua mãe, uma cientista cristã, não quis chamar um médico, e reavivou a filha espancando-a.
Quando Audrey tinha 6 anos, seu pai abandonou a família, e três anos depois, Ella e Joseph divorciaram-se. A partida do pai foi, segundo Audrey, a experiência mais traumática de sua vida, uma tragédia da qual ela nunca realmente recuperou-se. Na época do divórcio dos pais, Audrey estava num internato na Inglaterra. Sua mãe para lá a mandou porque a filha era muito tímida, e também para mantê-la longe de suas brigas com o marido, que bebia na época.
Foi durante seu tempo em Londres que Audrey apaixonou-se pela dança, tendo lições de balé com a srta. Ridgen.No ano de 1939, Audrey ficou muito triste quando sua mãe decidiu tirá-la da escola e levá-la de volta para Holanda. Nem mesmo a ajuda oferecida por um instrutor de dança da garota, que queria mantê-la em Londres para aperfeiçoar seu talento para a dança, foi suficiente para fazer a baronesa mudar de idéia. Ella van Heemstra tomou tal decisão porque a Inglaterra havia declarado guerra contra a Alemanha, e Londres poderia ser bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e Ella tinha medo de ficar anos sem ver a filha. Naquele tempo, a Holanda era considerada neutra, e ninguém achava que Hitler fosse invadir o país.Entretanto, a história foi diferente, e Audrey passou vários anos na Holanda ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Durante esse período, a menina teve que suportar a morte de diversos parentes e a escassez de comida - muitas vezes ela teve que comer bulbos de tulipa para sobreviver.
Mesmo com todos os seus problemas, Audrey carregava mensagens nos seus sapatos de balé, para ajudar a resistência. Devido à má nutrição, ela manteve durante toda sua vida o peso de 49kg, muito pouco para seus 1.70m de altura.Com o final da guerra, a então adolescente Audrey mudou-se para a Inglaterra com a baronesa e, aos 19 anos, foi aceita na famosa escola de dança de Marie Lambert. No entanto, sua professora lhe disse que ela era alta demais, e não tinha o talento necessário para ser uma primma ballarina.
Os planos de Audrey foram por água abaixo, pois ser dançarina era o seu grande objetivo na vida. A garota passou a trabalhar como corista e modelo fotográfico, para manter o sustento da família.Com o passar do tempo, Audrey obtinha pequenos papéis em filmes. Em 1952, ela viajou para a França a fim de filmar "Montecarlo Baby", um dos seus primeiros papéis principais. Enquanto filmava no lobby de um hotel, ela foi vista pela escritora francesa Collette, que estava trabalhando na adaptação para a Brodway do romance "Gigi". O papel principal da peça ainda não havia sido definido, e ao ver Audrey dançando animada com seus colegas de elenco, Collette disse: "Aí está minha Gigi!".Durante seu encontro com Collette, Audrey recusou o papel, dizendo que não sabia atuar. A escritora conseguiu fazer com que ela mudasse de idéia e lesse para o papel. Mesmo com as limitações de sua escolhida, Collette não desistiu dela.Pouco tempo depois veio o encontro com o diretor William Wyler, e a audição para o papel da princesa Ann em "A Princesa e o Plebeu". Depois de rever seu teste, Wyler ficou encantado com Audrey, e a escalou para o filme.Em outubro de 1951, começaram os ensaios para "Gigi", e Audrey empenhou-se muito em seu treinamento, tendo lições vocais e mostrando muita disciplina. Quando a peça estreou, as críticas não foram de todo favoráveis, mas todos concordavam que a desconhecida que interpretava o papel principal era uma grande estrela em ascenção, destinada ao sucesso.James Hanson, noivo de Audrey na época, havia viajado para Nova York para a premiere de "Gigi", e a propôs em casamento. Seu pedido foi aceito, mas vários meses depois, o casal rompeu o noivado.Quando "Gigi" encerrou sua temporada na Brodway, no início de 1952, Audrey foi para Roma filmar "A Princesa e o Plebeu", com Gregory Peck. O ator ficou tão pasmo com o talento da colega de elenco que falou para os produtores do filme colocarem o nome de Audrey ao lado do dele nos créditos.
As filmagens de "A Princesa e o Plebeu" terminaram em setembro de 1952, e a produção foi um sucesso imediato. Hollywood apaixonou-se por Audrey. Em setembro de 1953, ela começou a filmar "Sabrina", dirigido por Billy Wilder, uma adaptação do espetáculo da Brodway "Sabrina Fair". Seus colegas de elenco no filme eram Humphrey Bogart e William Holden.Antes do início das filmagens, Audrey foi para Paris, a fim de pegar seu figurino para "Sabrina". Ao saber que uma srta. Hepburn gostaria de vê-lo, o estilista Hubert de Givenchy pensou que se tratava de Katherine Hepburn, e ficou desapontado ao encontrar uma completa desconhecida. No entanto, ele se encantou com Audrey durante o tempo em que esteve em sua presença, e começou a tomar suas medidas para fazer suas roupas para o filme.A parceria de Audrey e Givenchy, que se repetiu em muitos outros filmes da atriz, revolucionou o mundo da moda, e os dois viraram grandes amigos, amizade essa que duraria toda a vida.Durante a filmagem de "Sabrina", Audrey envolveu-se romanticamente com seu colega, William Holden. Os dois chegaram a falar de casamento, mas ela terminou o relacionamento ao saber que Holden havia feito uma vasectomia. Audrey queria muito ter filhos, e por isso abandonou o homem pelo qual estava apaixonada.
Em 1954, durante uma festa, Audrey foi apresentada ao ator Mel Ferrer pelo amigo comum dos dois, Gregory Peck. Eles gostaram um do outro e, alguns meses depois, Mel mostrou para Audrey o script da peça "Ondine", sobre um espírito das águas que se apaixona por um cavaleiro. Ela aceitou o papel na peça, e durante sua temporada na Brodway, os dois iniciaram um romance.Durante a produção de "Ondine", Audrey ficou chocada ao saber que havia sido indicada ao Oscar pelo seu papel em "A Princesa e o Plebeu". A cerimônia, que realizou-se em 25 de março de 1954, estava sendo filmada em Los Angeles e Nova York. Audrey atendeu a última, pois estava atuando na sua peça, na Brodway. Ela chegou atrasada à cerimônia, ainda usando a maquiagem da peça, e recebeu o prêmio de Melhor Atriz.Três dias após a cerimônia do Oscar, Audrey recebeu outro choque: havia ganho o Tony pela sua atuação em Ondine. "Como superarei estes prêmios?", a atriz disse para os jornalistas. "É como quando você ganha uma roupa grande enquanto criança, algo que você precisa crescer para que sirva direito".
"Ondine" fechou em 3 de julho de 1954, após 157 apresentações. Pouco tempo depois, Mel Ferrer voou para a Suiça e propôs Audrey em casamento. Ela aceitou, mesmo com a objeção de sua mãe. Os dois casaram-se numa cerimônia civil em 24 de setembro de 1954, e repetiram seus votos numa cerimônia religiosa em uma capela protestante um dia depois, presidida pelo pastor Maurice Eindigver.No final de 54, após a lua de mel na Itália, Audrey ficou emocionada ao descobrir que estava esperando um filho. No entanto, ela sofreu um aborto, pouco tempo antes de filmar com Mel Ferrer o épico "Guerra e Paz". Esta foi o primeiro de uma série de abortos que Audrey sofreu. Ela ficou muito deprimida e fumava muito. Ser mãe era o que mais importava para Audrey, e parecia que ela nunca teria essa benção. A melhor maneira que Mel encontrava para animar a esposa era fazer com que ela trabalhasse, então eles recomeçaram a filmar "Guerra e Paz".Durante os anos seguintes, Audrey fez muitos filmes de sucesso. A maior parte dos quais eram comédias românticas sobre uma garota que se apaixona por um homem mais velho, incluindo "Cinderela em Paris" e "Love in the Afternoon", ambos de 57, com Fred Astaire e Gary Cooper, respectivamente. Após completar 5 filmes com histórias românticas, Audrey estava pronta para um desafio. Ela queria provar-se para todos que pensavam que ela só podia atuar em filmes água-com-açúcar. Então, em 1959, ela começou a filmar "Uma Cruz à beira do abismo", um drama baseado na autobiografia de Marie-Louise Habets sobre sua vida como freira após a morte de seu pai na guerra, quando enfrenta a decisão de continuar a ser freira ou opor-se aos nazistas. O papel rendeu a Audrey grande prestígio e sua 3ª indicação ao Oscar.Também em 1959 Audrey filmou "A Flor que não morreu", que co-estrelava Anthony Perkins e era dirigido pelo seu marido, Mel Ferrer. Entretanto, o filme foi uma grande decepção, e Audrey seguiu para seu próximo projeto, a produção de John Huston, "O Passado Não Perdoa", faroeste estrelado por Burt Lancaster.
Durante as filmagens, Audrey caiu de um cavalo, quebrando as costas. O mais incrível de tudo isso é que ela não reclamou de sua condição, de maneira alguma. Audrey declarou que a dor não era "tão ruim assim" e se recusou a tomar medicação. Ela logo voltou às filmagens, mas estava preocupada por estar grávida quando teve o acidente. Pouco tempo depois do filme estar pronto, Audrey sofreu outro aborto. Algum tempo depois, Audrey ficou grávida novamente, e dessa vez recusou-se a trabalhar. Ela ficou em casa, relaxando e tomando todas as precauções possíveis. No dia 17 de janeiro de 1960, aos 30 anos de idade, Audrey deu à luz a Sean Hepburn Ferrer. Sean, que significa "presente de Deus", nasceu no Lucerne's Municipal Maternity Clinic, pesando em torno de 3kg e meio. Depois de ver seu filho e chorar de alegria, Audrey desmaiou. A criança foi batizada pelo mesmo pastor e na mesma capela em que Audrey e Mel casaram-se, alguns anos antes.Depois de mais ou menos 1 ano de licença-maternidade, ela voltou a Hollywood para aceitar "o papel que ela nasceu para interpretar". "Bonequinha de Luxo", romance de Truman Capote, era sobre Holly Golightly, uma jovem vivendo em Nova York. Golightly era uma prostituta de luxo, que depois de muito tempo evitando o amor, apaixona-se pelo escritor que vive no mesmo edifício que ela. Capote detestou a idéia de Hepburn interpretando Holly, e deixou claro que ele queria Marylin Monroe para o papel. Audrey, nem um pouco intimidada pelo escritor, filmou com charme e estilo impecáveis, graças em parte à outra parceria com Givenchy. Ela recebeu sua 4ª indicação ao Oscar e "Bonequinha de Luxo" será para sempre lembrado como o filme de maior estilo do século 20.
Pouco tempo depois, Audrey filmou "Infâmia", com Shirley MacLaine, a refilmagem de Stanley Donen sobre a história de uma estudante que acusa duas funcionárias de uma escola para meninas de lesbianismo. Devido ao seu conteúdo, o filme foi considerado escandaloso. Depois disso, Audrey partiu para um projeto de Stanley Donen, "Charada", sobre uma viúva que é perseguida por um grupo se sujeitos mal-encarados que alegam que seu recém falecido marido havia roubado uma grande quantia em dinheiro, e que eles a queriam de volta. Ela não faz idéia do que eles estão falando, e logo é envolvida numa teia de mentiras e mistério onde não sabe em quem confiar, nem mesmo no seu interesse amoroso, o sempre charmoso Cary Grant. "Quando Paris aluscina", co-estrelando seu antigo amor, William Holden, seguiu "Charada". As críticas não foram de todo favoráveis ao filme, que além de Hepburn e Holden contava também com participações especiais de Tony Curtis e Marlene Dietrich.Em 1963, Audrey recebeu o papel principal em "Minha Querida Dama", a doce história de Eliza Doolitle, uma vendedora de flores que quer aprender a ser uma "verdadeira dama". Rex Harrison co-estrela como o professor Higgins, o homem responsável por introduzir sua pupila à sociedade. Durante as filmagens, Audrey descobriu que o acordo que tinha feito com os produtores do filme - o de que cantaria - havia sido cancelado, e que sua voz seria dublada por Marni Nixon (atriz que interpretou uma das freiras em "A Noviça Rebelde"). Os críticos, por esse motivo, e também por terem querido Julie Andrews - que fez o papel na Brodway - como Doolitle, não deram à Audrey uma indicação ao Oscar, mesmo com sua brilhante atuação. Nesse mesmo ano, Julie Andrews ganhou o Oscar de melhor atriz por "Mary Poppins".
Em meados de 1964, Audrey começou a ouvir rumores sobre a morte de seu pai. Mel decidiu fazer uma investigação, e descobriu que o pai da esposa vivia em Dublin, na Irlanda. Audrey o visitou lá para descobrir que, aos 74 anos, ele havia casado-se novamente. Foi um reencontro doce e amargo, e daquele dia até sua morte, 20 anos depois, Audrey mandaria dinheiro para o pai mensalmente.Em 1966, Audrey fez "Como roubar um milhão de dólares", com Peter O'Toole, filme que foi seguido por "Um Caminho para dois", a história de um casal com o passar dos anos: seus pontos altos e baixos, alegrias e frustrações. Este filme refletia o relacionamento de Mel e Audrey na época, que estava passando por dificuldades. Durante os anos de sucesso de sua carreira no cinema, quanto mais famosa Audrey ficava, mais ela e Mel afastavam-se. Foi dito que Mel tinha ciúmes da fama de sua esposa, e que ele foi infiel a ela.Em um último esforço para salvar seu casamento, Audrey concordou em filmar "Um Clarão nas Trevas", suspense dirigido por Mel. O thriller psicológico é sobre uma mulher cega que é assediada por 3 homens que querem uma boneca que contém heroína. O filme foi um grande sucesso, e rendeu a Audrey sua 5ª e última indicação ao Oscar. No entanto, ele não foi o suficiente para salvar seu casamento e, em 5 de dezembro de 1968, Audrey e Mel divorciaram-se, com Audrey mantendo a guarda de Sean e "La Pasible" (Lugar Pacífico), seu lar em Tolochenaz, na Suíça. Depois disso, Audrey parou de trabalhar, recusando todos os papéis.Antes, naquele mesmo ano, Audrey havia conhecido o médico Andrea Dotti, um psiquiatra italiano, a bordo do iate "Olympia Torlonia".
Em 18 de janeiro de 1969, Audrey e Dotti casaram-se, seis semanas após seu divórcio com Ferrer. Quatro meses após o casamento, ela descobriu que estava grávida de novo. Utilizando seu método anterior, Audrey ficou em absoluto repouso. Durante sua gestação, ela soube que os jornais publicavam rumores sobre sua vida privada, escrevendo sobre possíveis casos amorosos de seu marido. Audrey resolveu ignorar a imprensa.Em 8 de fevereiro de 1970, nasceu Luca Dotti. Após viver em Roma com o marido por 1 ano, Audrey tentou convecê-lo a se mudar para a Suíça, para que seu filho pudesse ser criado num ambiente tranqüilo e seguro, a "La Pasible". Dotti recusou, mas Audrey levou as crianças para a Tolochenaz enquanto Andrea ficou na Itália, com tempo de levar uma vida social intensa freqüentando bares e festas.Em 1976, após anos longe das telas, Audrey decidiu voltar a atuar, estrelando ao lado de Sean Connery em "Robin e Marian", a história de um Robin e uma Marian mais velhos, o que eles se tornaram após o "...e viveram felizes para sempre". Ela fez, 3 anos mais tarde, "A Herdeira", filme baseado no romance de Sidney Sheldon.Audrey criou seus filhos com Dotti por 10 anos da melhor maneira que pôde, mas ficou cansada dos casos do marido, e entrou com o processo de divórcio em 1980. Os dois divorciaram-se formalmente em 1982.Depois do divórcio Audrey voltou a trabalhar, fazendo o filme em "Muito riso e muita alegria". No final das filmagens conheceu o ator Robert Wolders. Ambos tinham ficado solteiros recentemente (a esposa de Robert tinha falecido pouco tempo antes de ele ter conhecido Audrey) e eles eram ambos de origem holandesa. Os dois tornaram-se grandes amigos, e viveram juntos até a morte de Audrey.Em 26 de agosto de 1984, a mãe de Audrey, Ella, morreu após ter vivido com a filha em Tolochenaz por 10 anos, deixando-a muito deprimida. Robert então mudou-se com Audrey para "La Pasible", e a confortou pelo divórcio e a morte da mãe. A presença de Robert na vida de Audrey foi muito importante para ela. "Eu amo o Robbie, muito, muito, muito...", ela diz. "Não é que nem 'Romeu e Julieta'; nós tivemos nossos conflitos, mas muito poucos. É uma amizade maravilhosa, nós gostamos um do outro... ele é sólido em todas as maneiras. Eu posso confiar nele. Confio em seu amor, eu não temo perdê-lo."Em 1987 Audrey começou seu mais importante papel, o de Embaixatriz da Unicef. A Unicef é uma organização que ajuda as crianças necessitadas com suplementos de comida, educadores e cuidados médicos. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ao lado de Robert, Audrey foi na primeira de suas muitas viagens em prol da Unicef, começando em Macau e depois no Japão e Irlanda. Ela passou a maior parte do ano de 1988 viajando, dando o seu melhor com o intento de ajudar e alertar o mundo para os problemas pelos quais passam as crianças no mundo. Várias viagens memoráveis incluem Etiópia, Turquia e América do Sul.
Audrey teve um ano muito agitado em 1989, começando na América Central. Em abril, ela representou a Unicef em um encontro em Washington, dando seu testemunho sobre a fome. Depois disso, ela partiu para o Sudão, Bangkok e Bangladesh.Foi no final desse mesmo ano que Audrey apareceu em seu último filme, "Além da Eternidade". Dirigido por Steven Spielberg e co-estrelando Richard Dreyfuss e Holly Hunter, Audrey interpretou um anjo chamado Hap. Mais tarde, em 1990, ela filmou uma série de televisão chamada "Jardins do Mundo", que mostrava belos jardins de diversos países, começando pelo seu lar, na Holanda.Em outubro, Audrey fez mais viagens em prol da Unicef, incluindo o Vietnã, e depois foi para a Noruega, para co-estrelar ao lado de Nelson Mandela e Jimmy Carter no "Concerto pela Paz". Em junho de 1991, ela mais uma vez falou na frente do congresso para pedir ajuda em favor das crianças da África.
Em setembro de 1992, Audrey viajou para a Somália, país que estava passando por um verdadeiro pesadelo.Depois da Somália, Audrey e Robert decidiram ir para a Califórnia visitar Sean. Enquanto estava lá, ela passou a ter dores de estômago fortes e, com medo de ter contraído alguma doença numa de suas viagens, Audrey foi para o hospital. Não era um vírus o causador de sua dor, ela foi diagnosticada com câncer de cólon, e mais tarde submeteu-se a uma cirurgia. O médico lhe deu 3 meses de vida, mas ela só aguentou 79 dias.Depois da cirurgia, Audrey retornou para seu amado lar, "La Pasible", para recuperar-se. Enquanto se recuperava, ela recebia notícias de vários colegas; a primeira era a de que tinha ganho o prêmio SAG por sua carreira, que foi aceito em seu nome por Julia Roberts. Mais tarde, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade de 1992 por seu trabalho pela Unicef. No início de 1993, Audrey soube que receberia o prêmio humanitário Jean Hersholt numa cerimômia em abril. Sean Ferrer atendeu a cerimônia a recebeu o prêmio por sua mãe. Em 10 de janeiro de 1993, Audrey deu seu último passeio pelos jardins de "La Pasible" ao lado de Robert, parando ao lado de cada planta e dando a ele instruções de como elas deviam ser cuidadas. 10 dias depois, em 20 de janeiro de 1993, Audrey Hepburn faleceu (às 7 da noite), em sua casa, pacificamente durante o sono. No mesmo dia, lojas Tiffany em todo o mundo colocaram sua foto e um sinal em suas janelas.Quatro dias mais tarde, seu funeral foi realizado. Compareceram seus melhores amigos, como Hubert de Givenchy, e também seu ex-marido, Mel Ferrer.
O funeral foi presidido por Maurice Eindiguer, o mesmo pastor que casou Audrey e Mel 30 anos antes. O mundo do cinema perdera sua maior estrela, que seria para sempre lembrada não somente como uma ótima atriz, mas também como um ser humano extraordinário, que dedicara vários anos de sua vida a ajudar crianças de todo o mundo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Tatuagens Pin-up

As pin-ups já são tema para tatuagens há muito tempo.






































Minha tatuagem baseada em um dos desenhos de Rion Vernon

Agora inspire-se em uma dessas tatuagens, perca o medo das agulhas, escolha um bom tatuador e vá em frente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pin-up do mês de outubro: Rita Hayworth

Nascida Margarita Carmen Cansino, a filha de Eduardo Cansino e Volga Haworth. Os Cansino eram uma famosa família de dançarinos ciganos espanhóis. Treinada profissionalmente, Rita subiu aos palcos pela primeira vez com doze anos de idade. Ao longo da adolescência, ela se apresentou várias vezes em cassinos na fronteira dos EUA com o México. Um barman apaixonou-se por ela e inventou o drink Margarita, em sua homenagem.
Primeiramente atraindo a atenção de produtores de cinema como parte da "Família Cansino de Dançarinos", Hayworth assinou um contrato com a Fox em 1935, fazendo vários papéis pequenos para os filmes daquele estúdio antes de assinar um contrato com a Columbia. Depois de trocar seu nome de Rita Cansino para Rita Hayworth, ela fez parte do elenco do filme Paraíso Infernal (1939) de Howard Hawks. Uma loura com açúcar (1941), com James Cagney, seria seu primeiro sucesso. Sangue e areia (1941), de Rouben Mamoulian, com Tyrone Power, solidificaria o caminho dela para o estrelato.
Após dançar com Fred Astaire em Bonita como nunca e Ao compasso do amor, e depois com Gene Kelly em [[Cover GirlModelos], Rita se firmou como uma das maiores dançarinas de Hollywood e a maior estrela romântica dos anos 40. Mas foi em 1946, com o clássico noir Gilda, ao lado de Glenn Ford, que Hayworth se transformaria na maior estrela da década.
Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937-1943); a segunda com Orson Welles (1943-1948) e tiveram uma filha: Rebecca Welles; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953) e, tiveram uma filha, a princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961).
Para a atriz, o insucesso no amor era definido por ela como: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo". Ela morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos 69 anos, vítima do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que causa a demência precoce.

Filmografia
1934 - The Devil's Cross
1935 - Under the Pampas Moon
1935 - Charlie Chan in Egypt
1935 - Dante's Inferno
1935 - Legs of Silk
1935 - Paddy O'Day
1935 - Professional Soldier
1936 - Human Cargo
1936 - Dancing Pirate
1936 - Meet Nero Wolfe
1936 - Rebellion
1937 - Old Louisiana
1937 - Hit the Saddle
1937 - Trouble in Texas
1937 - Criminals of the Air
1937 - Girls Can Play
1937 - The Game That Kills
1937 - Life Begins with Love
1937 - Paid to Dance
1937 - The Shadow
1938 - Who Killed Gail Preston?
1938 - Special Inspector
1938 - There's Always a Woman
1938 - Convicted
1938 - Juvenile Court
1938 - The Renegade Ranger
1939 - Homicide Bureau
1939 - The Lone Wolf Spy Hunt
1939 - Only Angels Have Wings
1940 - Music in My Heart
1940 - Blondie on a Budget
1940 - Susan and God
1940 - The Lady in Question
1940 - Angels Over Broadway
1941 - The Strawberry Blonde
1941 - Affectionately Yours
1941 - Blood and Sand
1941 - You'll Never Get Rich
1942 - My Gal Sal
1942 - Tales of Manhattan
1942 - You Were Never Lovelier
1944 - Cover Girl
1945 - Tonight and Every Night
1946 - Gilda
1947 - Down to Earth
1948 - The Lady from Shanghai
1948 - The Loves of Carmen
1952 - Affair in Trinidad
1953 - Salome
1953 - Miss Sadie Thompson
1957 - Fire Down Below
1957 - Pal Joey
1958 - Separate Tables
1959 - They Came to Cordura
1959 - The Story on Page One
1962 - The Happy Thieves
1964 - Circus World
1965 - The Money Trap
1966 - The Poppy Is Also a Flower
1967 - L'Avventuriero(The Rover)
1968 - The Bastards
1971 - The Naked Zoo
1971 - Road to Salina
1972 - The Wrath of God