sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Um clássico que vale a pena assistir

Spartacus

Sinopse: Superprodução de 21 milhões de dólares que Kubrick (Laranja Mecânica) assumiu depois que Anthony Mann (que chegou a iniciar a fita) brigou com o astro-produtor Kirk Douglas. Foi o primeiro filme a dar crédito de roteirista ao então banido Dalton Trumbo, perseguido pelo Macartismo. É uma biografia longa e muito bem realizada da escravo Spartacus (Kirk) que em 73 a.C., lidera uma rebelião de escravos contra a classe dirigente da República Romana. É o mais inteligente, bem escrito e dirigido de todos os superespetáculos épicos de todos os tempos, embora Kubrick tenha se queixado da falta de liberdade e tempo para mexer no roteiro. Fiel aos fatos históricos (embora Spartacus tenha morrido em batalha e não crucificado), o filme narra a trajetória de Spartacus desde quando se tornou líder de 78 escravos que escaparam da escola de gladiadores em Capua, a 130 milhas de Roma, no ano 73 A-C- e suas lutas durante dois anos, no comando de 90 mil homens.Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar

Prêmios: Ganhou 4 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov), Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Direção de Arte - A Cores e Melhor Figurino - A Cores. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Título Original: Spartacus
Gênero: Aventura
Origem/Ano: EUA/1960
Duração: 161 min
Direção: Stanley Kubrick

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Moda e surrealismo

A moda e a arte sempre caminharam juntas para Elsa Schiaparelli, uma italiana de alma francesa, que não criava apenas vestidos, chapéus e acessórios, mas verdadeiras obras de luxo e excentricidade. Suas roupas eram feitas para impressionar, para destacar a mulher que as usava.
Schiap, como era conhecida em Paris, viveu o auge de seu sucesso durante a década de 30. Era amiga dos artistas da época, como Jean Cocteau e Christian Bérard, mas foi com o surrealismo de Salvador Dalí que ela mais se identificou. Chegaram a trabalhar juntos em várias criações, como o chapéu-sapato, a bolsa em forma de telefone, o tailleur com vários bolsos em forma de gaveta e o vestido decorado com uma grande lagosta.
"Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais rápido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna."
A vida em rosa-choque
Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o qual ela chamou de "shocking", o famoso rosa-choque. Em 1938, Schiap lançou um perfume com o mesmo nome - "Shocking". O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino. Na verdade, o da atriz Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap. O seu livro de memórias, lançado em 1954, também recebeu o nome da sua cor preferida.
O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como: "Uma provocação".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Para Ler

Roupas Íntimas - O Tecido da Sedução

Ana Rossetti faz um passeio por todas as peças consideradas íntimas ou sensuais, tanto femininas quanto masculinas, contando de forma divertida episódios pessoais e também um pouco da história dessas roupas, além de procurar mostrar o lado psicológico existente no ato de vestir.

"A roupa íntima começa praticamente desde que a pessoa tira o casaco; e isso se tiver alguma coisa por baixo. Este é o ponto de partida de um obra que procura animar a fantasia e despertar o desejo de perscrutar entre as peças para perceber o seu glamour.
"Todas elas exalam erotismo: uma manga ampla, meias deslizando lentamente, uma camiseta solta, um decote insinuante...
"Descubra você também os segredos ocultos nessas pregas tão íntimas e desfrute assim o tecido da sedução".

Autor: Ana Rossetti, Editora: Martins Fontes, Preço: R$ 19,00, em média.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Special Kind

Aproveito que meu blog é muito bem freqüentado para mostrar minhas bolsas que são feitas com muito carinho.
A maioria delas vêm com chaveiro exclusivo e tem design muito diferente.

Bolsa Square - bolsa grande, com bolso interno e fechamento com botão magnético. R$ 58,90

Bolsa London - bolsa grande, com bolso interno e fechamento com botão magnético. R$ 72,00

Carteira Fun - carteira em veludo, fechamento com botão magnético. R$ 39,00

Bolsa Jungle - bolsa grande, com bolso interno e fechamento com botão magnético. R$ 78,00

Bolsa Fun Box - bolsa grande, com bolso interno e fechamento com zípper. R$68,00

Bolsa Clover - bolsa grande em veludo, com bolso interno e fechamento com botão magnético. R$86,00

Mais uma estampa da bolsa Jungle

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Vencedor da enquete

Mais sobre a vida e carreira de Christian Dior

nasceu em Granville (cidade portuária da Mancha), na França, no dia 21 de janeiro de 1905. Sua família tinha uma boa situação financeira na época, o que lhe garantiu uma infância e adolescência tranquilas.Apesar de seu interesse em artes, especialmente o desenho, Dior acabou estudando ciências políticas, por influência de seu pai, com a intenção de seguir a carreira diplomática. Entretanto, após terminar o curso, gastou seu tempo viajando pela Europa, até que, em 1927, abriu uma galeria de artes, em sociedade com o amigo Jacques Bonjean. Juntos, chegaram a expor alguns trabalhos de amigos, como Dufy, Christian Bérard e Jean Cocteau.Em 1934, vítima de uma grave doença, Dior não podia contar com o dinheiro de sua família, que, desde 1931, atravessava sérios problemas financeiros.Em 1935, já recuperado, começou a desenhar croquis para o "Figaro Illustre", jornal parisiense que os publicavam semanalmente na seção de alta-costura. Após conseguir vender uma coleção de desenhos de modelos de chapéus, começou a fazer croquis de roupas e acessórios para várias maisons de Paris, até que, em 1938, Christian Dior realmente iniciou sua carreira no universo da alta-costura, como assistente do estilista suíço Robert Piguet (1901-1953). Foi convocado para a guerra, que explodia na Europa, e atuou como soldado do corpo de engenheiros. Em 1941, foi trabalhar na maison do estilista francês Lucien Lelong (1889-1958), onde conheceu aquele que viria a ser um importante estilista, o francês Pierre Balmain (1914-1982).Christian Dior sonhava em ter sua própria maison, o que pôde ser realizado com a ajuda financeira do então poderoso empresário de tecidos, Marcel Boussac, em 1946. O endereço, em Paris, era o número 30, da avenida Montaigne, o mesmo até hoje. Sua primeira coleção foi apresentada no dia 12 de fevereiro de 1947 e causou um verdadeiro estardalhaço entre a imprensa.

Vestido "Cyclone" em tafetá, Christian Dior, da linha Ailée, de 1948

Aquele homem tímido e educado havia criado o eterno "New Look". Surgia aí um mito, Christian Dior, que viria se tornar sinônimo de sofisticação e elegância no luxuoso mundo da alta-costura.
Quando Carmel Snow, redatora da revista americana "Harper's Bazaar", viu os modelos apresentados por Dior, exclamou: "This is a new look!" Desde então, o nome original da coleção, que era "Ligne Corolle" (Linha Corola), se tornou conhecida como "New Look".Em sua primeira coleção, Dior conseguiu mudar todo o conceito de praticidade e simplicidade das roupas femininas, até então uma necessidade dos tempos de guerra e uma tendência da moda criada por Chanel. Após tantos anos de restrições, a mulher necessitava se sentir novamente feminina e ansiava pela elegância e o luxo perdidos.Dior acertou e criou modelos extremamente femininos, luxuosos, sofisticados e elegantes, inspirados na moda da segunda metade do século 19. Os vestidos e saias eram mais longos, o busto mais acentuado, a cintura bem marcada e as saias amplas. Apesar das críticas, com relação a grande quantidade de tecido usado por ele para a confecção de vestidos e saias, ainda num momento díficil para a indústria têxtil, nunca um estilo de roupa chegou tão rápido às ruas. Mulheres de todas as partes do mundo copiaram seus modelos.O modelo que se tornou o símbolo do "New Look" foi o tailleur Bar, um casaquinho de seda bege acinturado, ombros naturais e ampla saia preta plissada quase na altura dos tornozelos. Luvas, sapatos de saltos altos e chapéu completavam o figurino impecável. Com essa imagem de glamour, estava definido o padrão nos anos 50.
Em 1949, Christian Dior já tinha uma casa de prê-à-porter de luxo em Nova York, o perfume "Miss Dior" - lançado em 1947 e um clássico até hoje - e estava pronto para assinar os primeiros contratos de licença com sociedades americanas, o de meias e o de gravatas. A partir de 1950, surgiu um outro tipo de sociedade, incumbida do comércio por atacado e da difusão dos acessórios com o nome da maison Dior.Em sua coleção de 1951, o estilo princesa ficou consolidado como sua marca, mas a novidade foi o uso do terno masculino em roupas femininas. Dior apresentou um tailleur em lã cinza, que expressava todo o conceito de masculinidade, transportado às roupas femininas.Criou a linha H, em 1954, que era a base de toda a coleção, com modelos que erguiam o busto ao máximo e baixavam a cintura até os quadris, criando a barra central da letra H.Também criou modelos luxuosos, com muita seda e tule bordado com incrustações drapeadas, como no vestido de baile "Chambord", que para ele significava o luxo ao redor da cintura, além dos vestidos de tecidos diáfanos, com várias saias sobrepostas e comprimentos variados.A linha Y surgiu em 1955 e mostrava um corpo esguio com a parte superior mais pesada, com golas grandes que se abriam em forma de V e a "Linha A" trouxe vestidos e saias que se abriam a partir do busto ou da cintura para formar os dois lados de um A.Fortes referências da marca CD até hoje, e que ficaram famosas durante os anos 50, são as estolas, as mangas três quartos, além do conjunto em tons pastéis de cardigã, blusa e saia de crepe.Ainda em 1954, Londres ganhou uma sucursal da grife e uma butique foi anexada à maison de Paris. Mais tarde, surgiram echarpes, lenços de seda, luvas, bijuterias e lingeries com a assinatura Christian Dior, além das sucursais em Caracas, Austrália, Chile, México e Cuba.Mulheres famosas usaram suas criações, como as atrizes Brigitte Bardot e Marlene Dietrich, a cantora Edith Piaf e a princesa Grace de Mônaco.Christian Dior morreu em 24 de outubro de 1957, na estação termal Toscana de Montecatini, na Itália, deixando um verdadeiro império do luxo construído, com 28 ateliês e 1.200 empregados.
Durante dez anos, Christian Dior foi o estilista mais cultuado e admirado no mundo da moda, suas criações foram sucesso e seu nome associado a elegância e refinamento.Para assumir a direção de criação da grife, após a morte de seu criador, foi escolhido o então jovem talento Yves Saint-Laurent, que chegou a provocar uma certa controvérsia por ter criado peças pouco tradicionais para a marca, como jaquetas de couro preto e vestidos curtos. Em 1960, Saint-Laurent foi convocado para servir na guerra da Argélia e em 1962, já de volta a Paris, abriu sua própria maison. Seu lugar foi ocupado por Marc Bohan, estilista francês experiente. Seus modelos eram esguios e seus modelos mais influentes foram apresentados em 1966, baseados no filme "Doutor Jivago", com casacos amplos acinturados, vestidos longos e botas. Em 1989, numa tentativa de renovar a marca, o italiano Gianfranco Ferré foi escolhido como o novo nome da Christian Dior. Em sua primeira coleção, ele ganhou o prêmio "Dedal de Ouro", oferecido pela empresa Helena Rubinstein ao melhor estilista de cada temporada. Seu estilo de linhas arquitetônicas e corte seco foi sucesso até 1997, ano em que assumiu o inglês John Galliano, atual designer da grife.Desde 1984, a marca CD é controlada pelo grupo LVMH (Môet-Henessy Louis Vuitton), primeira empresa mundial do comércio de luxo, do engenheiro francês Bernardo Arnault, que também é dona dos perfumes "Miss Dior" e "Poison", ambos da marca CD.
No Brasil, a loja Christian Dior, em São Paulo, é a única da América Latina e foi inaugurada em 1999.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Para ler


História do Vestuário

O livro conta a história do vestuário desde os povos antigos do Mediterrâneo e Ásia Menor, do período teutônico pré-histórico, Idade Média, Renascimento, Barroco, até os séculos 18 e 19.
Esta obra pretende mostrar através de exemplos práticos o desenvolvimento do vestuário. O autor se deu ao trabalho de tomar como base do seu estudo peças reais de vestimentas que sobreviveram, recorrendo a pinturas, estátuas e outras reproduções unicamente nos casos em que os originais não mais existiam.

Autor: Carl Köhler e Emma von Sichart
Editora: Martins Fontes - R$45,00, em média

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pin-up do mês de fevereiro

Elisabeth Taylor
Elizabeth Rosamond Taylor, nasceu em Londres, no dia 27 de fevereiro de 1932. Filha de um comerciante de arte e uma jovem atriz . Elizabeth só foi morar nos Estados Unidos, em 1939, por causa da ameaça de guerra que chegou a Inglaterra. A família Taylor foi para Los Angeles, Califórnia. Várias pessoas reparando a beleza de Elizabeth, que tinha pele de alabastro, olhos violetas e cabelos negros, falavam para sua mãe Sara procurar estúdios para tentar colocar Elizabeth no cinema. O resultado é conhecido por todos. Elizabeth começou trabalhando na Universal, em um filme chamado There's One Born Every Minute (1942) quando tinha dez anos. Mais o contrato com a Universal não durou muito. O diretor responsável pelo elenco, achava que ela tinha "olhos velhos e não tinha expressão de criança." E o contrato não foi renovado. Mais um ano depois, Elizabeth fez um teste para MGM e ganhou um pequeno papel no filme A Força do Coração (1942), o primeiro da série de filmes sobre a cadela Lassie. Onde passou a ficar conhecida. Fez outros filmes no seu longo contrato com a MGM, mais só passou a demonstrar realmente que amadurecera depois de filme O príncipe Encantado (1948), aos 16 anos. Depois veio Um Lugar ao Sol (1949), durante as filmagens Elizabeth se apaixonou pelo seu par romântico Montgomery Clift, mais o astro que era homossexual, não queria um romance, mais viria a ser o seu amigo mais íntimo, até sua morte em 1966. Os sentimentos de amor de Elizabeth por ele era tão mesclados de culpa, recriminação e remorso que, mesmo depois que ele estava morto há anos, ela não era capaz de falar a seu respeito sem chorar. A longa coleção de maridos de Elizabeth começou a ser montada quando ela tinha 18 anos, e o escolhido foi o rico herdeiro de uma cadeia de hotéis, Conrad Nicholson Hilton Junior, aliás Nicky. Durou sete meses. Ele preferia jogar e se divertir com os amigos, a ficar com Elizabeth. Veio em seguida o maduro e fleumático ator inglês Michael Wilding, que resistiu cinco anos, e que deu a oportunidade de Elizabeth ter dois filhos. Outro milionário. Mike Todd, o primeiro grande amor da vida de Elizabeth, morreu num acidente aéreo antes de completar um ano de casado. Todd foi sucedido por Eddie Fisher, um cantor , viciado em drogas, responsável pelo maior escândalo da vida sentimental de Liz: era marido de sua grande amiga Debbie Reynolds e melhor amigo do seu falecido marido. Na época foi um grande escândalo em Hollywood. Elizabeth foi chamada de destruidora de lares e viúva negra. Mais, o escandâlo foi superado e o casamento não durou muito, claro. Foi atropelado por Richard Burton, o segunda grande amor de sua vida, que valeu dois casamentos e dois divórcios. Eles se conheceram durante as filmagens de Cleópatra (1963). Onde recebeu a inédita quantia de um milhão de dólares, por um único filme. Falam que quando viu Elizabeth pela primeira vez, durante as filmagens de Cleópatra passou-lhe uma cantada. "Ela acabou de comer um sanduíche rápido, passou a mão nos cabelos, piscou os olhos carregados de maquilagem e preparava-se para voltar ao estúdio, quando sentiu que alguém a observava. Levantou o rosto e achou engraçados aqueles dois olhos enormes, que examinavam suas roupas, seu rosto, suas mãos. De repente, ele falou: "Não me ocorre nada melhor para dizer, sabe? Mais quero que saiba que é uma mulher muito bonita." - "Foi uma frase muito banal para quem se diz um intelectual", Liz comentou mais tarde, na sala de maquiagem. Mas foi assim, dessa forma banal, que ela conheceu Richard Burton – e com ele iniciou um romance tempestuoso, que os manteria permanentemente nos jornais e revistas nos quinze anos seguintes. Com Burton, um dos mais perfeitos intérpretes de Shakespeare, Liz cresceu como artista e como mulher. Foi ao lado dele que ela conquistou seu segundo Oscar, pelo filme Quem Tem Medo de Virgínia Woolf? (1966), onde representava uma mulher madura, chata, desarrumada, despenteada, dada à bebida, diferente daquela beleza bem-comportada de Butterfield 8 (1960). E, no entanto, mais uma vez Elizabeth Taylor estava representando Elizabeth Taylor na tela. Finalmente, pintou o fazendeiro e político de seu segundo time John Warner, em 1976. Elizabeth se divorciou de Warner em 1981. Foi a época em que Liz engordou 30 quilos. Mais em 1985, após várias dietas, Liz voltou ao seu peso de juventude, 55 quilos. Em 1991, Elizabeth tentou mais uma vez com um caminhoneiro Larry Forstensky. Quando chocou ao mundo ao anúnciar seu oitavo casamento, aos 59 anos. Mais outro divórcio, com ela alegando diferenças irreconciliáveis. Jurando nunca mais se casar novamente. Foram esses os maridos, de papel passado. Amantes e namorados fazem uma lista à parte, talvez infinita. Quando estava chegando aos 40 anos Liz declarou: "A felicidade se resume em colecionar amores..." Naquela ocasião, estava no quinto marido, Burton. E, se isso é verdade, ninguém como ela, pode ser considerada uma pessoa feliz. Mas vamos devagar com essa felicidade. A vida de Elizabeth Taylor não foi apenas uma sucessão de alegrias e divertimentos, muito menos de frivolidades. Fazendo seu primeiro filme aos 12 anos, mal chegada da Inglaterra, onde nascera, para fugir dos horrores da guerra, Liz caiu do cavalo e machucou a espinha, o que a obrigou a tomar aspirinas e fortes analgésicos a vida toda, para livrar-se das dores. Durante as filmagens de Cleópatra pegou uma pneumonia dupla que quase a matou. Onde tiveram que fazer uma traqueotomia para poder salvá-la. Quatro vezes esteve desenganada pelos médicos, e sobreviveu. Sucumbiu ao álcool e às drogas, e conseguiu recuperar-se. E nunca procurou esconder seus problemas de ninguém. Ao sair de uma clínica, em 1984, declarou francamente aos jornalistas: "Eu era uma bêbada. Bêbada, eu sei, é uma palavra muito dura, mas tenho que ser dura comigo mesma para enfrentá-la. Um bêbado é alguém que bebe demais. Alguém que toma pílula demais é um drogado. Não há um modo elegante de dizer isso. Tive que reconhecer essa verdade." Liz tem quatro filhos: Michael Wildind Jr, Cristopher Wildind, Liza Todd e Maria (que ela adotou com Burton na época de Cleópatra). Em fevereiro de 1997, Elizabeth fez o seu check-up anual, onde mostrou a existência de um tumor benigno em seu cérebro. O tumor era do tamanho de uma laranja e os médicos marcaram a cirurgia para dali a duas semanas. Após o choque inicial com a notícia, Elizabeth Taylor passou a sentir medo de morrer ou ficar paralisada em conseqüencia da extração do tumor. Mas como sempre acontece, Liz tomou conta da situação e, com sua habitual autoconfiança, declarou que não importava qual fosse o resultado da cirurgia, ela tinha vivido uma grande vida. Adiantou a festa do seu 65º aniversário do dia 27 para o dia 16. Centenas de celebridades compareceram ao Teatro Hollywood Pantage para mostrar sua afeição e solidariedade. Como parte das comemorações, a cidade de Los Angeles mudou o nome de uma rua que cruza o Hollywood Boulevard para Passagem Elizabeth Taylor. Mais a recuperação foi simples e sem qualquer complicação séria. Para a cirurgia, Elizabeth teve que raspar a cabeça e posou para a capa da revista Paris Match careca e com uma cicatriz de 7 centímetros no crânio. Atualmente Elizabeth, tem se engajado em campanhas na luta pela prevenção da AIDS e participado de eventos no qual tem feito suas aparições públicas.

FILMOGRAFIA

1994-The Flintstones - O filme - The Flintstones
1989-Doce pássaro da juventude - Sweet bird of youth
1988-Young Toscanini
1983-Montgomery Cliff
1981-Genocide
1980-A maldição do espelho - The Mirror crack'd
1979-Morte no inverno - Winter kills
1977-A light night music
1976-The Blue bird
1974-That's entertainment!
1974-The Driver's seat
1973-Night watch
1973-Meu corpo em tuas mãos - Ash Wednesday
1973-Under milk wood
1972-X, Y e Z - Zee and Co.
1972-Hammersmith is out
1970-Jogo de paixões - The Only game in town
1968-Secret ceremony
1968-Boom
1967-O pecado de todos nós - Reflections in a golden eye
1967-A megera domada - La bisbetica domata
1967-The Comedians
1967-Doctor Faustus
1966-Quem tem medo de Virgina Woolf? - Who afraid of Virginia Woolf?
1965-The Love goddesses
1965-Adeus às ilusões - The Sandpiper
1965-The Big sur
1963-Gente muito importante - The V.I.P.s
1963-Cleópatra - Cleopatra
1960-Disque Butterfield 8 - Butterfield 8
1960 - Scent of a mystery 1
1959 - De repente, no último verão Suddenly, last summer
1958 - Gata em teto de zinco quente Cat in a hot tin roof
1957 - A árvore da vida - Raintree county
1956 - Assim caminha a humanidade - Giant
1954 - A última vez que vi Paris - The Last time I saw Paris
1954 - No caminho dos elefantes - Elephant walk
1954 - Rhapsody
1954 - Beau Brummell
1953 - The Girls who had everything
1952 - Love is better than ever
1952 - Ivanhoé, o vingador do rei - Ivanhoe
1951 - Callaway went thataway
1951 - Um lugar ao sol - A place in the sun
1951 - O netinho do papaiFather's little dividend
1951 - Quo Vadis?
1950 - O pai da noiva - Father of the bridge
1950 - The Big hangover
1949 - Quatro destinos - Little women
1949 - Conspirator
1948 - A date with Judy
1948 - Julia Misbehaves
1947 - Nossa vida com papai - Life with father
1947 - Cynthia 1946 - Courage of Lassie
1944 - A mocidade é assim mesmo - National velvet
1944 - The White cliffs of Dover
1944 - Jane Eyre
1943 - Lassie - Lassie come home
1942 - There's.