terça-feira, 27 de maio de 2008

Bondage

Bondage é o ato de restringir os movimentos de alguém ou amarrá-lo. A pessoa pode estar amarrada a alguma coisa ou suspensa de algum lugar ou simplesmente ter seus membros amarrados. Ela pode estar completamente paralisada ou ter movimentos parciais.
Para muitos, a excitação em bondage vem da fantasia ou do ato de estar fisicamente preso ou amarrado. Isso está geralmente ligado a comportamento submisso. Para muitos, bondage é a manifestação física de um desejo de dar o controle a outra pessoa. O ato de bondage pode ser uma recordação permanente ao submisso de que ele não tem mais controle sobre o que acontece com ele. As sensações de estar amarrado também podem ser excitantes por si mesmas, pois elas podem causar estresse no corpo e podem dar ao submisso algo contra o que lutar.
Bondage é um componente comum em brincadeiras SM e pode preencher diversas funções. Pode impedir que o masoquista se mexa ou que inflinja dor em si mesmo, ou uma combinação de ambos.
Para praticantes de troca de poder, a restrição de movimentos amplifica a sensação da transferência de controle ao outro, ou o poder que um tem sobre o outro. Dependendo da natureza da brincadeira, pode ou não haver contato sexual ou libertação ao final da sessão.
Muitos têm prazer estético em um bom bondage de cordas. Bondage de cordas japonês é um tema a parte.

Bettie Page

É freqüentemente utilizado por casais como uma técnica sexual para melhorar e prolongar o sexo entre eles. Nesse caso a sessão geralmente termina em alguma forma de libertação sexual, por masturbação ou penetração sexual.
As técnicas de bondage podem ser divididas em sete categorias principais:
Bondage que prende partes do corpo juntas (bondage de cordas, correntes, tiras)
Bondage que mantém partes do corpo separadas (barra de separação, Cruz de Sto. André)
Bondage que amarra o corpo a outro objeto (como cadeiras ou pelourinho)
Bondage que suspende o corpo em outro objeto (suspensão)
Bondage que restringe movimentos normais (saias Hobble, algemas, mulher pony)
Bondage que embrulha o corpo todo ou parte dele em filme plástico (clingfilm, mumificação, gaffer tape)
Bondage que fornecem um ambiente confinado e preso (jaulas, celas)

O desenho de um ambiente que permite que pessoas pratiquem suas fantasias de bondage é chamado de masmorra, que pode ter uma ampla gama de equipamentos SM.
Bondage também pode ser praticada por um indivíduo apenas, fato que é conhecido como auto bondage. Essa é, por definição, uma atividade arriscada, já que sempre existe o risco de o praticante não conseguir se soltar ao final da sessão.

Fonte: BDSMbrasil

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Street Machine

O Street Machine é um site bacanérrimo que apresenta customs, muscle cars, classic cars e hot rods.

A parte mais interessante e que arranca suspiros dos apaixonados por carros antigos é a galeria de fotos. Vale muito a pena perder horas admirando essas máquinas maravilhosas.

Eu não poderia deixar de colocar aqui algumas das minhas imagens preferidas e que você pode encontrar também no site.








http://www.streetmachine.com.br/

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pin-up do mês de maio


Nascida Audrey Kathleen Ruston na capital belga, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro anglo-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Ela tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.
Audrey foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.
Audrey sempre será lembrada pelo filme Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) como Holly Golightly, uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia Ann, uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em A princesa e o plebeu (Roman Holiday, 1953).
O ator Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953), foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Hepburn, pediu-a em casamento. A atriz contracenou no filme Guerra e Paz (War and Peace, 1956) com o então marido Mel Ferrer. Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa, que se apaixona pelo princípe da Rússia André (Mel Ferrer).
Depois de nascimento dos filhos, ela abandonou a carreira no cinema. Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis. Hepburn falava francês, italiano, inglês, holandês e espanhol. Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostram-na falando a língua fluentemente no México. No filme Bonequinha de Luxo, ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares.
De acordo com seu filho Sean Ferrer, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.
Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 64 anos, de câncer no útero.
Filmografia
1948 - Dutch in Seven Lessons (documentário)
1951 - Monte Carlo Baby
1951 - Laughter in Paradise
1951 - One Wild Oat
1951 - O mistério da torre (The Lavender Hill Mob) (1951)
1951 - Young Wives' Tale
1952 - The Secret People
1952 - We Will Go to Monte Carlo (versão francesa de Monte Carlo Baby)
1953 - A princesa e o plebeu
1954 - Sabrina
1956 - Guerra e paz
1957 - Cinderela em Paris
1957 - Um amor na tarde
1959 - A flor que não morreu
1959 - Uma cruz à beira do abismo
1960 - O passado não perdoa
1961 - Bonequinha de luxo
1961 - Infâmia
1963 - Charada
1964 - Quando Paris alucina
1964 - Minha bela dama
1966 - Como roubar um milhão de dólares
1967 - Um caminho para dois
1967 - Um clarão nas trevas
1976 - Robin e Marian
1979 - A herdeira
1981 - Muito sorriso e muita alegria
1989 - Além da eternidade
Prêmios
Audrey Hepburn se tornou um dos poucos artistas a conseguir ganhar as maiores honras de cada arte hollywoodiana: Tony (teatro), Oscar (cinema), Grammy (música) e Emmy (televisão).
Oscar
1993 - Prêmio Humanitário Jean Hersholt (póstumo)
1954 - Melhor atriz por A princesa e o plebeu
Tony
1954 - Melhor atriz por Ondine
1968 - Prêmio especial por sua carreira
Grammy
1993 - Melhor álbum de histórias para crianças por Audrey Hepburn's Enchanted Tales (póstumo).
Emmy
1993 - Melhor performance individual num programa informativo por Gardens of the World (póstumo). Além de ter ganho os maiores prêmios de cada área do entretenimento, Audrey Hepburn também ganhou outros prêmios importantes do cinema, como:
BAFTA
1965 - Melhor atriz por Charada
1960 - Melhor atriz por Uma cruz à beira do abismo
1954 - Melhor atriz por A princesa e o plebeu
Globo de Ouro
1990 - Prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto de sua obra
1955 - Atriz favorita do mundo
1954 - Melhor atriz num filme dramático por A princesa e o plebeu
SAG
1993 - Prêmio pelo conjunto de sua obra
Curiosidades
Todos se lembram de quando Marilyn Monroe cantou parabéns a você para o presidente John F. Kennedy, em 1962. Mas poucos se lembram de que foi Hepburn quem cantou para ele em seu último aniversário, em 1963.
O poema favorito de Audrey Hepburn era Unending Love, de Rabindranath Tagore.
A diva da ópera Maria Callas adorava o visual de Hepburn e adotou-o para si mesma na década de 1950.
Nas décadas de 1980 e 1990, o seriado de televisão favorito de Audrey era L.A. Law.
A modelo Kally Michalakif, em 10 de outubro de 2006, relembrou a atriz Audrey Hepburn nas ruas de Nova Iorque, realizando o mesmo trajeto que a atriz, há quase 50 anos, no filme Bonequinha de luxo (Breakfest at Tiffany's, 1961), realizara na frente da Joalheria Tiffany. Na verdade, foi um desfile - a modelo usava um figurino semelhante ao da atriz - que tinha como objetivo promover o leilão de objetos de filmes, e que foi realizado em 5 de dezembro do mesmo ano, na casa Christie's South Kensington, em prol da entidade City of Joy Aid que ajuda pessoas necessitadas na Índia. O vestido usado pela atriz no filme Breakfast at Tiffany's foi leiloado em dezembro de 2006 na Christie's, em Londres, por 410 mil libras (800 mil dólares), dinheiro destinado à construção de 15 escolas para crianças indianas pobres.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os favoritos de Marilyn Monroe

Atores: Marlon Brando, Clark Gable, Charles Chaplin, Charles Laughton, Will Rogers, Cary Grant, John Barrymore, Tyrone Power, Richard Widmark
Atrizes: Greta Garbo, Jean Harlow, Ginger Rogers, Marie Dressler, Joan Crawford, Olivia de Havilland
Companhia Aérea: TWA
Artistas: Goya, Picasso, El Greco, Michelangelo, Botticelli
Bebida: Dom Perignon 1953
Livro: "How Stanislavsky Directs" de Michael Gorchakov
Cores: Bege, preto, branco, vermelho
Cantora: Ella Fitzgerald
Cantor: Frank Sinatra
Foto: de Cecil Beaton com vestido branco
Músicos: Louis Armstrong, Earl Bostick, Ludwig von Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart
Perfume: Chanel n.º 5
Creme: Nivea Body Lotion
Peças Teatro: "A Street Car Named Desire", "Death of a Salesman"
Poetas: John Keats, Walt Whitman
Restaurante (em Hollywood): Romanoff's
Loja: Bloomingdale's
Escritores: Dostoyevsky, J. D. Salinger, George Bernard Shaw, Thomas Wolfe .
Lembrança: Coreia

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Para assistir

...E o vento levou

E o Vento Levou (Gone With the Wind, 1939) não é a maior obra-prima do cinema americano, mas é, indiscutivelmente, o filme mais popular produzido em Hollywood em todos os tempos. Passados mais de 60 anos, a história de sua realização é ainda lembrada. Pelos excessos, pelo academicismo e pela capacidade de galvanizar sucessivas gerações de espectadores. Pode-se até dizer que o E o Vento Levou representa o melhor e o pior do cinema: o espetáculo travestido de arte, a grandiloqüência de um sistema de produção, o anonimato como autoria.
Tudo isso e muito mais. Porém, a despeito do glamour do cinema da época, E o Vento Levou tornou-se um patrimônio de valor inestimável. Mais do que uma obra cinematográfica, o filme ganhou estatura de animal mitológico. Seus diálogos são daqueles lembrados na ponta da língua. E a música de Max Steiner é sempre reconhecida nos primeiros acordes. Por trás de tudo, o sonho inquebrantável de um dos maiores fabricantes de sonhos de Hollywood: David O. Selznick. Ou melhor, o gênio do sistema da época de ouro do cinema americano. Foi sob a autoridade deste homem que foi possível a transposição para às telas do romance de Margaret Mitchell. Na sua realização, Selznick despediu e contratou roteiristas e diretores ao seu bel prazer. Scott Fitzgerald e Ben Hecht escreveram trechos do filme, mas o único a assinar foi Sidney Howard. Victor Fleming ganhou o crédito de diretor, mas George Cukor, Sam Wood e o diretor de arte William Cameron Menzies responsabilizaram-se por muitas seqüências.
No entanto, apesar de todo esse entra e sai, de vira e mexe da produção, não se pode dizer que falta coerência ao E o Vento Levou. Muito pelo contrário. Desde a concepção pictórica - amparada num fantástico uso do Technicolor pelos fotógrafos Ernest Haller e Ray Rennahan - às interpretações do elenco coadjuvante, o filme é de um primor absoluto. Mas, o que faz a sua grandeza é, principalmente, a maneira como um passado do país é representado e a cativante dupla de protagonistas, interpretados por Clark Gable e Vivien Leigh. Leigh, que venceu uma batalha entre muitas atrizes para ficar com o papel, faz uma Scarlett O'Hara magnífica. E nem é temerário afirmar: Scarlett O'Hara é uma das mais cativantes personagens femininas da história do cinema. Mimada, manipuladora e instável, ela é o que se pode chamar de uma mulher complexa.
Gable, que faz o aventureiro Rhett Butler, foi uma escolha natural de Selznick. Ele empresta humor e muita testosterona ao seu papel. Mesmo com essa sedução extremada, não dá para fechar os olhos diante de um filme que é também um monumento ao racismo e ao machismo. A Academia assinou em baixo dando a E o Vento Levou nada menos que 10 Oscars (entre eles filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, atriz, atriz coadjuvante e direção de arte).

Sinopse: Narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Praticamente o inventor das telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem.



Direção: Victor Fleming
Elenco: Clark Gable, Vivien Leigh, Leslie Howard, Olivia de Havilland, Hattie McDaniel, Thomas Mitchell, Barbara O'Neil, Evelyn Keyes, Ann Rutherford, George Reeves, Fred Crane, Oscar Polk, Butterfly McQueen, Victor Jory, Everett Brown

Fonte: Nostalgia BR


terça-feira, 8 de abril de 2008

Scarlett e Dita

Fotos do ensaio para a revista Flaunt.





quarta-feira, 2 de abril de 2008

Marilyn and the Camera

"A primeira vez que me encontrei com Marilyn, ela estava dançando com o seu primeiro marido, Jim Dougherty, que foi meu colega de escola. Ele estava de uniforme e chamou-me: "Ei, fora-da-lei! Quero que conheça a minha mulher, Norma Jeane". Olhei para cima a partir da mesa onde me encontrava e vi uma coisa pequenina de cabelos castanhos claros e sorriso doce. Acenamos um "olá". Ela estava completamente curvada sobre o braço dele. Mais ou menos um ano depois, estava eu passeando pela RKO com o realizador Nick Ray quando passamos por uma moça que vestia uns jeans apertados e uma blusa de homem atada com um nó por baixo do peito, mostando a barriga. Nick parou o carro e disse: "Quero que conheças esta miúda... ela está passando uns maus momentos com a protagonista de um filme que está sendo sarcastica com ela". À medida que caminhavamos, ele chamou: "Marilyn, quero que vocês se conheçam. Jane, esta é Marilyn Monroe". O cabelo dela era agora loiro. Nick mostrava-se preocupado, atento e protetor.
Eu acredito que a verdadeira qualidade que fazia a Marilyn diferente dos outros - assim chamados simbolos sexuais - era a sua... vunerabilidade. Todos queriam olhar por ela, ajudar. Ela recebeu proteção de todos menos dos insensiveis, ou daqueles que, claro, queriam um mundo adulto sofisticado, onde todos são responsáveis por si, um mundo de humor corrosivo, um mundo de aproveita-tanto-quanto-dás. Eu estava acostumada a esse mundo, mas a Marilyn podia ficar terrivelmente magoada. Ela simplesmente não conseguia compreender que as pessoas fossem más. Era super sensível - e com razão, considerando o seu passado sem direção e o seu futuro incerto. Marilyn tinha uma sede enorme de conhecimento e auto-aperfeiçoamento. Ela adorava poesia e música e era institivamente atraída pela cultura, por todas as artes, mas o dinheiro e o poder não eram para ser obtidos por coersão; especialmente se aplicados a Marilyn. Ela poderia fugir como uma borboleta. Lembro-me de a ouvir dizer: "Se eles não vão ser justos e simpáticos, posso sempre ir-me embora. Posso passar com muito pouco. Aliás, não é nada que não tenha feito antes". Quando começamos a gravar Os Homens Preferem as Loiras ela teve pela primeira vez o seu camarim de "estrela" de primeira, apesar de já ter sido protagonista em filmes anteriores. Ela estava determinada a fazer com que os seus patrões da Fox a levassem a sério. Trabalhava dia e noite ensaiando as danças ou então, quando havia gravações durante o dia, revia o guião à noite com a sua ensaiadora. Eu chegava a casa exausta e pronta para descansar, mas a Marilyn trabalhava pela noite fora. no dia seguinte chegava cerca de uma hora antes de mim. Estava sempre pronta mas não conseguia ir sozinha para o estúdio de gravação Ficava completamente paralizada. Por uns dias reinou uma certa tensão no estudio - não podiamos fazer Howard Hawks esperar sem que ele nos deitasse um olhar frio como aço! Whitey, o seu maquiador, confidenciou no meu camarim que sentia-a com medo de entrar no estúdio - de enfrentar a "fera", como assim era. Assim, a partir daquele momento, eu parava no seu camarim e dizia: "Vamos loiraça, está na hora. Vamo-nos a eles!". Marilyn olhava-me e num murmúrio de mocinha e dizia: "Oh... ok" e lá iamos nós juntas. Todos a achavamos muito cooperativa, doce e divertida, e quando a câmera rolava ela cintilava. Fisicamente, ela parecia não ter ossos... curvava-se em todas as direções... era como carne ondulante... e apesar disso, uma inocencia de criança estava sempre presente. Se alguém lhe levantasse a voz ou fosse muito ríspido, ela chorava - era certo. Os fotógrafos são as mais gentis das criaturas. Eles tiram o melhor dos seus modelos. É a sua obrigação, senão perdem-nos... e a nossa Marilyn respondia-lhes tal como uma flor se abre para o sol..."

Jane Russel, prefácio de Marilyn and the camera

segunda-feira, 31 de março de 2008

Pin-up do mês de Abril


Este mês é aniversário da minha pin-up favorita, Bettie Page.

Betty Mae Page nasceu em 22 de abril de 1923, em uma família muito pobre. Seus pais se divorciaram quando ela tinha dez anos e a mandaram para um orfanato com suas duas irmãs, o que não foi tão traumático já que seu pai era alcólatra e sua mãe era muito agressiva. Bettie, em sua adolescência, foi coordenadora do grupo de Arte Dramática da sua escola.

Em 1943, aos vinte anos, casou-se com Billy Neal, e mudaram para San Francisco, lugar onde lhe ofereceram o primeiro trabalho como modelo.
Bettie divorciou-se em 1947 e mudou-se para Coney Island, onde conheceu Jerry Tibbs em 1950. Ele era um fotógrafo amador que fez as primeiras fotos de Bettie como pin-up.

Bettie ficou famosa rapidamente e foi capa de várias publicações populares da época como Eyeful, Beauty Parade ou Wink. Em 1955 recebeu o título de A Miss Pin-up Girl do Mundo (título nunca mais outorgado a ninguém) e em janeiro do mesmo ano converteu-se na Playmate do mês de janeiro da recém nascida revista Playboy, cujo director, Hugh Hefner, se converteu num dos maiores benfeitores de Bettie até os dias atuais.

Os fotógrafos Irving Klaw e Bunny Yeager transformaram-na no maior ícone sadomasoquista já existente. Em 1958, depois de casar-se com Armand Walterson, Bettie desapareceu da vida pública por uma razão ainda hoje desconhecida, alguns dizem que foi por causa do casamento com Walterson outros que foi ameaçada pelo então presidente do Senado Carey Estes Kefauver que era contrário aquele tipo de fotografia feita por Irving Klaw. O que se sabe é que poucos meses após seu casamento com Walterson, Bettie converteu-se numa devota religiosa cristã. Atualmente, não gosta de ser fotografada, a última foi feita em 2003 depois de muita insistência dos fotógrafos. Também não costuma dar muitas entrevistas, uma delas, em 1962, foi o motivo do seu divórcio de Walterson.

Sabemos que a primera pin-up que se tem notícia é Betty Grable, porém Bettie Page com suas caretas e seu lindo sorriso tornou-se a figura associada ao termo pin-up.




Viste o site oficial de Bettie Page: http://www.bettiepage.com/

quinta-feira, 20 de março de 2008

Mais de Dita

Considerando que o feriadão se aproxima e muita gente vai ficar sem o que fazer, resolvi deixar aqui um presentinho. Abaixo, algumas das belíssimas fotos de Dita Von Teese.

Uma ótima páscoa e divirtam-se.









segunda-feira, 10 de março de 2008

Parabéns Dita

Dita Von Teese, comemorou 15 anos de carreira como uma das strippers mais famosas da Europa. E para celebrar esta data, ela foi a capa da revista "Playboy" espanhola do mês de janeiro.
A legenda das fotos que estampam as páginas internas da publicação falam da carreira da modelo, que começou a fazer ensaios sensuais em 1991 e logo caiu nas graças dos europeus, sendo muito requisitada para fotos nuas e campanhas ousadas.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Pin-up do mês de março


Ursula Andress (Ostermundigen - Berna), nasceu em 19 de Março de 1936 é uma atriz suíça.
Foi um dos símbolos sexuais das telas nos anos 60, lançada como bond girl no primeiro filme de James Bond, 007 Contra o Satânico Dr. No, e participando de comédias, filmes de aventura e eróticos como Cassino Royale, O Que é Que Há Gatinha?, Sol Vermelho, Ela , entre outros, sempre fazendo papéis sensuais, explorando sua beleza física.
Era amiga próxima do ator James Dean, ele teria convidado para sair de carro no dia em que ele morreu, quando se acidentou com o veículo.
Foi casada com John Derek, entre 1957 e 1966. Tem um filho, Dimitri Alexander Hamlin (nascido em 1980), com Harry Hamlin.



Filmografia Principal:
1962 - Dr. No (007 Contra o Satânico Dr. No) com Sean Connery
1963 - Fun in Acapulco (O Seresteiro de Acapulco) com Elvis Presley
1965 - She (Ela) com John Richardson
1965 - What's New Pussycat? (O Que É que Há Gatinha?) com Peter O'Toole
1965 - La decima vittima (A Décima Vítima) com Marcello Mastroianni
1967 - Casino Royale com Peter Sellers e David Niven
1971 - Soleil Rouge (Sol Vermelho) com Alain Delon e Charles Bronson
1975 - Africa Express com Giuliano Gemma
1978 - La Montagna del Dio Cannibale (A Montanha dos Canibais), com Stacy Keach

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Um clássico que vale a pena assistir

Spartacus

Sinopse: Superprodução de 21 milhões de dólares que Kubrick (Laranja Mecânica) assumiu depois que Anthony Mann (que chegou a iniciar a fita) brigou com o astro-produtor Kirk Douglas. Foi o primeiro filme a dar crédito de roteirista ao então banido Dalton Trumbo, perseguido pelo Macartismo. É uma biografia longa e muito bem realizada da escravo Spartacus (Kirk) que em 73 a.C., lidera uma rebelião de escravos contra a classe dirigente da República Romana. É o mais inteligente, bem escrito e dirigido de todos os superespetáculos épicos de todos os tempos, embora Kubrick tenha se queixado da falta de liberdade e tempo para mexer no roteiro. Fiel aos fatos históricos (embora Spartacus tenha morrido em batalha e não crucificado), o filme narra a trajetória de Spartacus desde quando se tornou líder de 78 escravos que escaparam da escola de gladiadores em Capua, a 130 milhas de Roma, no ano 73 A-C- e suas lutas durante dois anos, no comando de 90 mil homens.Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar

Prêmios: Ganhou 4 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov), Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Direção de Arte - A Cores e Melhor Figurino - A Cores. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Título Original: Spartacus
Gênero: Aventura
Origem/Ano: EUA/1960
Duração: 161 min
Direção: Stanley Kubrick

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Moda e surrealismo

A moda e a arte sempre caminharam juntas para Elsa Schiaparelli, uma italiana de alma francesa, que não criava apenas vestidos, chapéus e acessórios, mas verdadeiras obras de luxo e excentricidade. Suas roupas eram feitas para impressionar, para destacar a mulher que as usava.
Schiap, como era conhecida em Paris, viveu o auge de seu sucesso durante a década de 30. Era amiga dos artistas da época, como Jean Cocteau e Christian Bérard, mas foi com o surrealismo de Salvador Dalí que ela mais se identificou. Chegaram a trabalhar juntos em várias criações, como o chapéu-sapato, a bolsa em forma de telefone, o tailleur com vários bolsos em forma de gaveta e o vestido decorado com uma grande lagosta.
"Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais rápido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna."
A vida em rosa-choque
Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o qual ela chamou de "shocking", o famoso rosa-choque. Em 1938, Schiap lançou um perfume com o mesmo nome - "Shocking". O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino. Na verdade, o da atriz Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap. O seu livro de memórias, lançado em 1954, também recebeu o nome da sua cor preferida.
O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como: "Uma provocação".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Para Ler

Roupas Íntimas - O Tecido da Sedução

Ana Rossetti faz um passeio por todas as peças consideradas íntimas ou sensuais, tanto femininas quanto masculinas, contando de forma divertida episódios pessoais e também um pouco da história dessas roupas, além de procurar mostrar o lado psicológico existente no ato de vestir.

"A roupa íntima começa praticamente desde que a pessoa tira o casaco; e isso se tiver alguma coisa por baixo. Este é o ponto de partida de um obra que procura animar a fantasia e despertar o desejo de perscrutar entre as peças para perceber o seu glamour.
"Todas elas exalam erotismo: uma manga ampla, meias deslizando lentamente, uma camiseta solta, um decote insinuante...
"Descubra você também os segredos ocultos nessas pregas tão íntimas e desfrute assim o tecido da sedução".

Autor: Ana Rossetti, Editora: Martins Fontes, Preço: R$ 19,00, em média.