sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Felicidades em 2008


Meus queridos,

Desejo a todos um 2008 de realizações, que todos os projetos de vida se concretizem, muita paz, saúde e prosperidade.

Agradeço as visitas que fizeram ao meu blog e tentarei atender a altura o carinho de todos vocês.

Que venha 2008 com muita felicidade pra todo mundo!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O responsável pelo retorno da feminilidade

Um homem tímido e aparentemente comum, Christian Dior (1905-1957) transformou a maneira de se vestir após a Segunda Guerra Mundial e criou o estilo dos anos 50. Quando todos previam simplicidade e o conforto, ele propôs o luxo e a feminilidade extrema, copiados por mulheres do mundo inteiro.A grife Christian Dior sobreviveu ao seu criador e ainda hoje é sinônimo de luxo e sofisticação. Desde 1997, o inglês John Galliano é quem está à frente das criações da marca.

"Nós saímos de uma época de guerra, de uniformes, de mulheres-soldados, de ombros quadrados e estruturas de boxeador. Eu desenho femmes-fleurs, de ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas e saias que explodem em volumes e camadas. Quero construir meus vestidos, moldá-los sobre as curvas do corpo. A própria mulher definirá o contorno e o estilo."
Christian Dior

"New Look"
Em 1947, Christian Dior apresentou sua primeira coleção, batizada de "New Look" pela redatora da revista "Harper's Bazaar" americana, Carmel Snow. Ao contrário da moda prática de Chanel, o "New Look" era, basicamente, composto por saias amplas quase até os tornozelos, cinturas bem marcadas e ombros naturais. Era a volta da mulher feminina e elegante.O modelo que se tornou o símbolo do "New Look" foi o "tailleur Bar", um casaquinho de seda bege acinturado, ombros naturais e ampla saia preta plissada quase na altura dos tornozelos. Luvas, sapatos de saltos altos e chapéu completavam o figurino impecável. Com essa imagem de glamour, estava definido o padrão dos anos 50.

Em 1997, numa edição comemorativa limitada, a Barbie, boneca mais vendida no mundo, foi vestida com o famoso "tailleur Bar" de Christian Dior.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A história da Lingerie


Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas-ligas, espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.

O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.

A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.

Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina.
Dita Von Teese

Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma "cinturinha de vespa". Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Também as calcinhas, como são atualmente, passaram por drásticas mudanças. No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de vários tamanhos e modelagens.

Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935.

Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas às cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental. A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80. A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone, a última novidade

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O salvador "pretinho básico"

Um vestido preto sugere sofisticação, poder e sensualidade. Um verdadeiro curinga no armário das mulheres, ele é tão básico que combina com praticamente tudo, o que lhe permite ser usado durante o dia com tênis, mochila e acessórios coloridos, ou à noite, numa produção mais elaborada.

O surgimento do que hoje chamamos de "pretinho básico" data de 1926, ano em que a revista "Vogue" publicou uma ilustração do vestido criado por Chanel - o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira.

Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto.A década de 30 começou com a grande depressão, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e terminou com a 2ª Grande Guerra. Além de estar fora de moda a ostentação, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia.

Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou um novo estilo de roupas, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir.

Audrey Hepburn em cenas do filme "Bonequinha de Luxo", de 1961

O pretinho tornou-se realmente famoso nos anos 60 e início dos 70. Chique, usado por Jacqueline Kennedy, elegante e feminino no corpo de Audrey Hepburn, no filme "Bonequinha de Luxo", de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy, e descontraído, feito de crochê, na pele da atriz Jane Birkin, em 1969.

Após a moda psicodélica da década de 70, a cor voltou para disputar poder com os homens, nos anos 80. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.Nos anos 90 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo - simplicidade e elegância.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Para Assistir "Cinderela em Paris"





Título Original: Funny Face
Gênero: Musical Romântico
Origem/Ano: EUA/1956
Duração: 103 min
Direção: Stanley Donen
Elenco: Audrey Hepburn, Fred Astaire, Kay Thompson, Michel Auclair, Robert Flemyng, Dovima Suzy Parker, Sunny Hartnett, Jean Del Val, Virginia Gibson, Sue England, Ruta Lee, Alex Gerry, Iphigenie Castiglioni
Sinopse: Audrey Hepburn e Fred Astaire estão juntos para apresentar canções dos irmãos Gershwin neste belíssimo musical filmado em Paris, a romântica cidade-luz. Hepburn vive uma balconista de livraria que recebe um convite para virar modelo. Querem fotografá-la para a campanha de uma marca francesa caríssima e chique. Hepburn vira uma estrela descoberta pelo fotógrafo de moda Astaire que faz sua inimitável mágica em diversas cenas. O filme ganhou quatro indicações ao Oscar.
Distribuição em DVD: Paramount


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Meus queridos anos 50

Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.


Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.

Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.

Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina. Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.

Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.

Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas. Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.

Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.

Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.

A Guerra Fria, travada entre os Estados Unidos e a então União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição entre os dois países pela liderança na exploração do espaço.A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.

Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.

Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.

A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.

A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.

Em contraposição ao estilo norte-americano de obsolescência planejada, ao criarem produtos pouco duráveis, na Europa ressurgiu, especialmente na Alemanha, o estilo modernista da Bauhaus, com o objetivo de fabricar bens duráveis, com um design voltado a funcionalidade e ao futuro, refletindo a vida moderna. Vários equipamentos, como rádios, televisores e máquinas, foram criados seguindo a fórmula de linhas simples, durabilidade e equilíbrio.

Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.


O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.

Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".

Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Anos 40 - A moda e a Guerra


Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons.

Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país.

Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra. A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios. A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.

Na Grã-Bretanha, o "Fashion Group of Great Britain", comandado por Molyneux, criou 32 peças de vestuário para serem produzidas em massa. A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições.O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época. As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.

O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época.A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica.

A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus, que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos. Alguns eram grandes, com flores e véus; e outros, menores, de feltro, em estilo militar.

Jacques Fath

Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons. Alguns estilistas abriram novos ateliês em Paris durante a guerra, como Jacques Fath (1912-1954) - que se tornaria muito popular nos Estados Unidos após a guerra -, Nina Ricci (1883-1970) e Marcel Rochas (1902-1955), um dos primeiros a colocar bolsos em saias. Alix Grès (1903-1993) chegou a ter seu ateliê fechado logo após a inauguração, em 1941, pelos alemães, por ter apresentado vestidos nas cores da bandeira francesa. Sua marca era a habilidade em drapear o jérsei de seda, com acabamento primoroso.

Outro estilista importante foi o inglês Charles James (1906-1978), que, no período de 1940 a 1947, em Nova York, criou seus mais belos modelos. Chegou a antecipar, em alguns, o que viria a ser o "New Look", de Christian Dior. Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, realmente se desenvolveu. Através dos catálogos de venda por correspondência com os últimos modelos, os pedidos podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em 24 horas pelos fabricantes.

Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos. A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir. Com a falta de materiais em quase todos os setores e em todos os países envolvidos nos conflitos, novos materiais foram desenvolvidos e utilizados para a produção de objetos e móveis, como os potes flexíveis e duráveis, de polietileno, que ficaram conhecidos como Tupperware. Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.

Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa. Importantes artistas, como Christian Bérard e Jean Cocteau participaram da produção da exposição, composta por 13 cenários e 237 bonecas, devidamente vestidas, da roupa esporte ao vestido de baile, com todos os acessórios, lingeries, chapéus, peles e sapatos, tudo feito manualmente, idênticos, em acabamento e luxo, aos de tamanho natural.No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.

No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos. O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos. Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.

Voltei


Amigos, voltei! Depois de tanto tempo sem escrever no meu blog luxuoso não mais irei abandoná-los.

Espero que gostem das próximas postagens.

Muitos diamantes e espumantes!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Camisetas de Divas

Em minha última viagem à São Paulo descobri uma lojinha bacanérrima de camisetas, a Nonsense. Comprei algumas camisetas lá e fiquei muito feliz em saber que eles vendem pela internet. Além da enorme variedade, acima de três camisetas o frete é gratuito.

Confira algumas camisetas bacanérrimas da Nonsense:


Camiseta Bettie Page R$49,00
Camiseta Audrey Hepburn R$49,00

Camiseta Rita Hayworth R$49,00





Camiseta Betty Davis R$49,00
Camiseta Marilyn Monroe R$49,00

Camiseta Marlene Dietrich R$49,00




A Nonsense não fabrica apenas camisetas com atrizes clássicas, são mais de 153 estampas dos mais variados temas. http://www.nonsense.com.br/

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Audrey Hepburn

Apesar de sempre publicar a pin-up do mês, dessa vez decidi não esperar até maio para contar a história de uma estrela que merece toda nossa apreciação, é realmente emocionante a história da vida Audrey Hepburn.
Edda Kathleen van Heemstra Hepburn-Ruston nasceu em Bruxelas, Bélgica, no dia 4 de maio de 1929. Filha de uma baronesa holandesa, Ella van Heemstra, e de um banqueiro inglês, Joseph Victor Anthony Hepburn-Ruston, Audrey "morreu" três semanas após ter nascido: uma violenta crise de gulpa fez seu coração parar de bater. Sua mãe, uma cientista cristã, não quis chamar um médico, e reavivou a filha espancando-a.
Quando Audrey tinha 6 anos, seu pai abandonou a família, e três anos depois, Ella e Joseph divorciaram-se. A partida do pai foi, segundo Audrey, a experiência mais traumática de sua vida, uma tragédia da qual ela nunca realmente recuperou-se. Na época do divórcio dos pais, Audrey estava num internato na Inglaterra. Sua mãe para lá a mandou porque a filha era muito tímida, e também para mantê-la longe de suas brigas com o marido, que bebia na época.
Foi durante seu tempo em Londres que Audrey apaixonou-se pela dança, tendo lições de balé com a srta. Ridgen.No ano de 1939, Audrey ficou muito triste quando sua mãe decidiu tirá-la da escola e levá-la de volta para Holanda. Nem mesmo a ajuda oferecida por um instrutor de dança da garota, que queria mantê-la em Londres para aperfeiçoar seu talento para a dança, foi suficiente para fazer a baronesa mudar de idéia. Ella van Heemstra tomou tal decisão porque a Inglaterra havia declarado guerra contra a Alemanha, e Londres poderia ser bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e Ella tinha medo de ficar anos sem ver a filha. Naquele tempo, a Holanda era considerada neutra, e ninguém achava que Hitler fosse invadir o país.Entretanto, a história foi diferente, e Audrey passou vários anos na Holanda ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Durante esse período, a menina teve que suportar a morte de diversos parentes e a escassez de comida - muitas vezes ela teve que comer bulbos de tulipa para sobreviver.
Mesmo com todos os seus problemas, Audrey carregava mensagens nos seus sapatos de balé, para ajudar a resistência. Devido à má nutrição, ela manteve durante toda sua vida o peso de 49kg, muito pouco para seus 1.70m de altura.Com o final da guerra, a então adolescente Audrey mudou-se para a Inglaterra com a baronesa e, aos 19 anos, foi aceita na famosa escola de dança de Marie Lambert. No entanto, sua professora lhe disse que ela era alta demais, e não tinha o talento necessário para ser uma primma ballarina.
Os planos de Audrey foram por água abaixo, pois ser dançarina era o seu grande objetivo na vida. A garota passou a trabalhar como corista e modelo fotográfico, para manter o sustento da família.Com o passar do tempo, Audrey obtinha pequenos papéis em filmes. Em 1952, ela viajou para a França a fim de filmar "Montecarlo Baby", um dos seus primeiros papéis principais. Enquanto filmava no lobby de um hotel, ela foi vista pela escritora francesa Collette, que estava trabalhando na adaptação para a Brodway do romance "Gigi". O papel principal da peça ainda não havia sido definido, e ao ver Audrey dançando animada com seus colegas de elenco, Collette disse: "Aí está minha Gigi!".Durante seu encontro com Collette, Audrey recusou o papel, dizendo que não sabia atuar. A escritora conseguiu fazer com que ela mudasse de idéia e lesse para o papel. Mesmo com as limitações de sua escolhida, Collette não desistiu dela.Pouco tempo depois veio o encontro com o diretor William Wyler, e a audição para o papel da princesa Ann em "A Princesa e o Plebeu". Depois de rever seu teste, Wyler ficou encantado com Audrey, e a escalou para o filme.Em outubro de 1951, começaram os ensaios para "Gigi", e Audrey empenhou-se muito em seu treinamento, tendo lições vocais e mostrando muita disciplina. Quando a peça estreou, as críticas não foram de todo favoráveis, mas todos concordavam que a desconhecida que interpretava o papel principal era uma grande estrela em ascenção, destinada ao sucesso.James Hanson, noivo de Audrey na época, havia viajado para Nova York para a premiere de "Gigi", e a propôs em casamento. Seu pedido foi aceito, mas vários meses depois, o casal rompeu o noivado.Quando "Gigi" encerrou sua temporada na Brodway, no início de 1952, Audrey foi para Roma filmar "A Princesa e o Plebeu", com Gregory Peck. O ator ficou tão pasmo com o talento da colega de elenco que falou para os produtores do filme colocarem o nome de Audrey ao lado do dele nos créditos.
As filmagens de "A Princesa e o Plebeu" terminaram em setembro de 1952, e a produção foi um sucesso imediato. Hollywood apaixonou-se por Audrey. Em setembro de 1953, ela começou a filmar "Sabrina", dirigido por Billy Wilder, uma adaptação do espetáculo da Brodway "Sabrina Fair". Seus colegas de elenco no filme eram Humphrey Bogart e William Holden.Antes do início das filmagens, Audrey foi para Paris, a fim de pegar seu figurino para "Sabrina". Ao saber que uma srta. Hepburn gostaria de vê-lo, o estilista Hubert de Givenchy pensou que se tratava de Katherine Hepburn, e ficou desapontado ao encontrar uma completa desconhecida. No entanto, ele se encantou com Audrey durante o tempo em que esteve em sua presença, e começou a tomar suas medidas para fazer suas roupas para o filme.A parceria de Audrey e Givenchy, que se repetiu em muitos outros filmes da atriz, revolucionou o mundo da moda, e os dois viraram grandes amigos, amizade essa que duraria toda a vida.Durante a filmagem de "Sabrina", Audrey envolveu-se romanticamente com seu colega, William Holden. Os dois chegaram a falar de casamento, mas ela terminou o relacionamento ao saber que Holden havia feito uma vasectomia. Audrey queria muito ter filhos, e por isso abandonou o homem pelo qual estava apaixonada.
Em 1954, durante uma festa, Audrey foi apresentada ao ator Mel Ferrer pelo amigo comum dos dois, Gregory Peck. Eles gostaram um do outro e, alguns meses depois, Mel mostrou para Audrey o script da peça "Ondine", sobre um espírito das águas que se apaixona por um cavaleiro. Ela aceitou o papel na peça, e durante sua temporada na Brodway, os dois iniciaram um romance.Durante a produção de "Ondine", Audrey ficou chocada ao saber que havia sido indicada ao Oscar pelo seu papel em "A Princesa e o Plebeu". A cerimônia, que realizou-se em 25 de março de 1954, estava sendo filmada em Los Angeles e Nova York. Audrey atendeu a última, pois estava atuando na sua peça, na Brodway. Ela chegou atrasada à cerimônia, ainda usando a maquiagem da peça, e recebeu o prêmio de Melhor Atriz.Três dias após a cerimônia do Oscar, Audrey recebeu outro choque: havia ganho o Tony pela sua atuação em Ondine. "Como superarei estes prêmios?", a atriz disse para os jornalistas. "É como quando você ganha uma roupa grande enquanto criança, algo que você precisa crescer para que sirva direito".
"Ondine" fechou em 3 de julho de 1954, após 157 apresentações. Pouco tempo depois, Mel Ferrer voou para a Suiça e propôs Audrey em casamento. Ela aceitou, mesmo com a objeção de sua mãe. Os dois casaram-se numa cerimônia civil em 24 de setembro de 1954, e repetiram seus votos numa cerimônia religiosa em uma capela protestante um dia depois, presidida pelo pastor Maurice Eindigver.No final de 54, após a lua de mel na Itália, Audrey ficou emocionada ao descobrir que estava esperando um filho. No entanto, ela sofreu um aborto, pouco tempo antes de filmar com Mel Ferrer o épico "Guerra e Paz". Esta foi o primeiro de uma série de abortos que Audrey sofreu. Ela ficou muito deprimida e fumava muito. Ser mãe era o que mais importava para Audrey, e parecia que ela nunca teria essa benção. A melhor maneira que Mel encontrava para animar a esposa era fazer com que ela trabalhasse, então eles recomeçaram a filmar "Guerra e Paz".Durante os anos seguintes, Audrey fez muitos filmes de sucesso. A maior parte dos quais eram comédias românticas sobre uma garota que se apaixona por um homem mais velho, incluindo "Cinderela em Paris" e "Love in the Afternoon", ambos de 57, com Fred Astaire e Gary Cooper, respectivamente. Após completar 5 filmes com histórias românticas, Audrey estava pronta para um desafio. Ela queria provar-se para todos que pensavam que ela só podia atuar em filmes água-com-açúcar. Então, em 1959, ela começou a filmar "Uma Cruz à beira do abismo", um drama baseado na autobiografia de Marie-Louise Habets sobre sua vida como freira após a morte de seu pai na guerra, quando enfrenta a decisão de continuar a ser freira ou opor-se aos nazistas. O papel rendeu a Audrey grande prestígio e sua 3ª indicação ao Oscar.Também em 1959 Audrey filmou "A Flor que não morreu", que co-estrelava Anthony Perkins e era dirigido pelo seu marido, Mel Ferrer. Entretanto, o filme foi uma grande decepção, e Audrey seguiu para seu próximo projeto, a produção de John Huston, "O Passado Não Perdoa", faroeste estrelado por Burt Lancaster.
Durante as filmagens, Audrey caiu de um cavalo, quebrando as costas. O mais incrível de tudo isso é que ela não reclamou de sua condição, de maneira alguma. Audrey declarou que a dor não era "tão ruim assim" e se recusou a tomar medicação. Ela logo voltou às filmagens, mas estava preocupada por estar grávida quando teve o acidente. Pouco tempo depois do filme estar pronto, Audrey sofreu outro aborto. Algum tempo depois, Audrey ficou grávida novamente, e dessa vez recusou-se a trabalhar. Ela ficou em casa, relaxando e tomando todas as precauções possíveis. No dia 17 de janeiro de 1960, aos 30 anos de idade, Audrey deu à luz a Sean Hepburn Ferrer. Sean, que significa "presente de Deus", nasceu no Lucerne's Municipal Maternity Clinic, pesando em torno de 3kg e meio. Depois de ver seu filho e chorar de alegria, Audrey desmaiou. A criança foi batizada pelo mesmo pastor e na mesma capela em que Audrey e Mel casaram-se, alguns anos antes.Depois de mais ou menos 1 ano de licença-maternidade, ela voltou a Hollywood para aceitar "o papel que ela nasceu para interpretar". "Bonequinha de Luxo", romance de Truman Capote, era sobre Holly Golightly, uma jovem vivendo em Nova York. Golightly era uma prostituta de luxo, que depois de muito tempo evitando o amor, apaixona-se pelo escritor que vive no mesmo edifício que ela. Capote detestou a idéia de Hepburn interpretando Holly, e deixou claro que ele queria Marylin Monroe para o papel. Audrey, nem um pouco intimidada pelo escritor, filmou com charme e estilo impecáveis, graças em parte à outra parceria com Givenchy. Ela recebeu sua 4ª indicação ao Oscar e "Bonequinha de Luxo" será para sempre lembrado como o filme de maior estilo do século 20.
Pouco tempo depois, Audrey filmou "Infâmia", com Shirley MacLaine, a refilmagem de Stanley Donen sobre a história de uma estudante que acusa duas funcionárias de uma escola para meninas de lesbianismo. Devido ao seu conteúdo, o filme foi considerado escandaloso. Depois disso, Audrey partiu para um projeto de Stanley Donen, "Charada", sobre uma viúva que é perseguida por um grupo se sujeitos mal-encarados que alegam que seu recém falecido marido havia roubado uma grande quantia em dinheiro, e que eles a queriam de volta. Ela não faz idéia do que eles estão falando, e logo é envolvida numa teia de mentiras e mistério onde não sabe em quem confiar, nem mesmo no seu interesse amoroso, o sempre charmoso Cary Grant. "Quando Paris aluscina", co-estrelando seu antigo amor, William Holden, seguiu "Charada". As críticas não foram de todo favoráveis ao filme, que além de Hepburn e Holden contava também com participações especiais de Tony Curtis e Marlene Dietrich.Em 1963, Audrey recebeu o papel principal em "Minha Querida Dama", a doce história de Eliza Doolitle, uma vendedora de flores que quer aprender a ser uma "verdadeira dama". Rex Harrison co-estrela como o professor Higgins, o homem responsável por introduzir sua pupila à sociedade. Durante as filmagens, Audrey descobriu que o acordo que tinha feito com os produtores do filme - o de que cantaria - havia sido cancelado, e que sua voz seria dublada por Marni Nixon (atriz que interpretou uma das freiras em "A Noviça Rebelde"). Os críticos, por esse motivo, e também por terem querido Julie Andrews - que fez o papel na Brodway - como Doolitle, não deram à Audrey uma indicação ao Oscar, mesmo com sua brilhante atuação. Nesse mesmo ano, Julie Andrews ganhou o Oscar de melhor atriz por "Mary Poppins".
Em meados de 1964, Audrey começou a ouvir rumores sobre a morte de seu pai. Mel decidiu fazer uma investigação, e descobriu que o pai da esposa vivia em Dublin, na Irlanda. Audrey o visitou lá para descobrir que, aos 74 anos, ele havia casado-se novamente. Foi um reencontro doce e amargo, e daquele dia até sua morte, 20 anos depois, Audrey mandaria dinheiro para o pai mensalmente.Em 1966, Audrey fez "Como roubar um milhão de dólares", com Peter O'Toole, filme que foi seguido por "Um Caminho para dois", a história de um casal com o passar dos anos: seus pontos altos e baixos, alegrias e frustrações. Este filme refletia o relacionamento de Mel e Audrey na época, que estava passando por dificuldades. Durante os anos de sucesso de sua carreira no cinema, quanto mais famosa Audrey ficava, mais ela e Mel afastavam-se. Foi dito que Mel tinha ciúmes da fama de sua esposa, e que ele foi infiel a ela.Em um último esforço para salvar seu casamento, Audrey concordou em filmar "Um Clarão nas Trevas", suspense dirigido por Mel. O thriller psicológico é sobre uma mulher cega que é assediada por 3 homens que querem uma boneca que contém heroína. O filme foi um grande sucesso, e rendeu a Audrey sua 5ª e última indicação ao Oscar. No entanto, ele não foi o suficiente para salvar seu casamento e, em 5 de dezembro de 1968, Audrey e Mel divorciaram-se, com Audrey mantendo a guarda de Sean e "La Pasible" (Lugar Pacífico), seu lar em Tolochenaz, na Suíça. Depois disso, Audrey parou de trabalhar, recusando todos os papéis.Antes, naquele mesmo ano, Audrey havia conhecido o médico Andrea Dotti, um psiquiatra italiano, a bordo do iate "Olympia Torlonia".
Em 18 de janeiro de 1969, Audrey e Dotti casaram-se, seis semanas após seu divórcio com Ferrer. Quatro meses após o casamento, ela descobriu que estava grávida de novo. Utilizando seu método anterior, Audrey ficou em absoluto repouso. Durante sua gestação, ela soube que os jornais publicavam rumores sobre sua vida privada, escrevendo sobre possíveis casos amorosos de seu marido. Audrey resolveu ignorar a imprensa.Em 8 de fevereiro de 1970, nasceu Luca Dotti. Após viver em Roma com o marido por 1 ano, Audrey tentou convecê-lo a se mudar para a Suíça, para que seu filho pudesse ser criado num ambiente tranqüilo e seguro, a "La Pasible". Dotti recusou, mas Audrey levou as crianças para a Tolochenaz enquanto Andrea ficou na Itália, com tempo de levar uma vida social intensa freqüentando bares e festas.Em 1976, após anos longe das telas, Audrey decidiu voltar a atuar, estrelando ao lado de Sean Connery em "Robin e Marian", a história de um Robin e uma Marian mais velhos, o que eles se tornaram após o "...e viveram felizes para sempre". Ela fez, 3 anos mais tarde, "A Herdeira", filme baseado no romance de Sidney Sheldon.Audrey criou seus filhos com Dotti por 10 anos da melhor maneira que pôde, mas ficou cansada dos casos do marido, e entrou com o processo de divórcio em 1980. Os dois divorciaram-se formalmente em 1982.Depois do divórcio Audrey voltou a trabalhar, fazendo o filme em "Muito riso e muita alegria". No final das filmagens conheceu o ator Robert Wolders. Ambos tinham ficado solteiros recentemente (a esposa de Robert tinha falecido pouco tempo antes de ele ter conhecido Audrey) e eles eram ambos de origem holandesa. Os dois tornaram-se grandes amigos, e viveram juntos até a morte de Audrey.Em 26 de agosto de 1984, a mãe de Audrey, Ella, morreu após ter vivido com a filha em Tolochenaz por 10 anos, deixando-a muito deprimida. Robert então mudou-se com Audrey para "La Pasible", e a confortou pelo divórcio e a morte da mãe. A presença de Robert na vida de Audrey foi muito importante para ela. "Eu amo o Robbie, muito, muito, muito...", ela diz. "Não é que nem 'Romeu e Julieta'; nós tivemos nossos conflitos, mas muito poucos. É uma amizade maravilhosa, nós gostamos um do outro... ele é sólido em todas as maneiras. Eu posso confiar nele. Confio em seu amor, eu não temo perdê-lo."Em 1987 Audrey começou seu mais importante papel, o de Embaixatriz da Unicef. A Unicef é uma organização que ajuda as crianças necessitadas com suplementos de comida, educadores e cuidados médicos. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ao lado de Robert, Audrey foi na primeira de suas muitas viagens em prol da Unicef, começando em Macau e depois no Japão e Irlanda. Ela passou a maior parte do ano de 1988 viajando, dando o seu melhor com o intento de ajudar e alertar o mundo para os problemas pelos quais passam as crianças no mundo. Várias viagens memoráveis incluem Etiópia, Turquia e América do Sul.
Audrey teve um ano muito agitado em 1989, começando na América Central. Em abril, ela representou a Unicef em um encontro em Washington, dando seu testemunho sobre a fome. Depois disso, ela partiu para o Sudão, Bangkok e Bangladesh.Foi no final desse mesmo ano que Audrey apareceu em seu último filme, "Além da Eternidade". Dirigido por Steven Spielberg e co-estrelando Richard Dreyfuss e Holly Hunter, Audrey interpretou um anjo chamado Hap. Mais tarde, em 1990, ela filmou uma série de televisão chamada "Jardins do Mundo", que mostrava belos jardins de diversos países, começando pelo seu lar, na Holanda.Em outubro, Audrey fez mais viagens em prol da Unicef, incluindo o Vietnã, e depois foi para a Noruega, para co-estrelar ao lado de Nelson Mandela e Jimmy Carter no "Concerto pela Paz". Em junho de 1991, ela mais uma vez falou na frente do congresso para pedir ajuda em favor das crianças da África.
Em setembro de 1992, Audrey viajou para a Somália, país que estava passando por um verdadeiro pesadelo.Depois da Somália, Audrey e Robert decidiram ir para a Califórnia visitar Sean. Enquanto estava lá, ela passou a ter dores de estômago fortes e, com medo de ter contraído alguma doença numa de suas viagens, Audrey foi para o hospital. Não era um vírus o causador de sua dor, ela foi diagnosticada com câncer de cólon, e mais tarde submeteu-se a uma cirurgia. O médico lhe deu 3 meses de vida, mas ela só aguentou 79 dias.Depois da cirurgia, Audrey retornou para seu amado lar, "La Pasible", para recuperar-se. Enquanto se recuperava, ela recebia notícias de vários colegas; a primeira era a de que tinha ganho o prêmio SAG por sua carreira, que foi aceito em seu nome por Julia Roberts. Mais tarde, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade de 1992 por seu trabalho pela Unicef. No início de 1993, Audrey soube que receberia o prêmio humanitário Jean Hersholt numa cerimômia em abril. Sean Ferrer atendeu a cerimônia a recebeu o prêmio por sua mãe. Em 10 de janeiro de 1993, Audrey deu seu último passeio pelos jardins de "La Pasible" ao lado de Robert, parando ao lado de cada planta e dando a ele instruções de como elas deviam ser cuidadas. 10 dias depois, em 20 de janeiro de 1993, Audrey Hepburn faleceu (às 7 da noite), em sua casa, pacificamente durante o sono. No mesmo dia, lojas Tiffany em todo o mundo colocaram sua foto e um sinal em suas janelas.Quatro dias mais tarde, seu funeral foi realizado. Compareceram seus melhores amigos, como Hubert de Givenchy, e também seu ex-marido, Mel Ferrer.
O funeral foi presidido por Maurice Eindiguer, o mesmo pastor que casou Audrey e Mel 30 anos antes. O mundo do cinema perdera sua maior estrela, que seria para sempre lembrada não somente como uma ótima atriz, mas também como um ser humano extraordinário, que dedicara vários anos de sua vida a ajudar crianças de todo o mundo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Tatuagens Pin-up

As pin-ups já são tema para tatuagens há muito tempo.






































Minha tatuagem baseada em um dos desenhos de Rion Vernon

Agora inspire-se em uma dessas tatuagens, perca o medo das agulhas, escolha um bom tatuador e vá em frente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pin-up do mês de outubro: Rita Hayworth

Nascida Margarita Carmen Cansino, a filha de Eduardo Cansino e Volga Haworth. Os Cansino eram uma famosa família de dançarinos ciganos espanhóis. Treinada profissionalmente, Rita subiu aos palcos pela primeira vez com doze anos de idade. Ao longo da adolescência, ela se apresentou várias vezes em cassinos na fronteira dos EUA com o México. Um barman apaixonou-se por ela e inventou o drink Margarita, em sua homenagem.
Primeiramente atraindo a atenção de produtores de cinema como parte da "Família Cansino de Dançarinos", Hayworth assinou um contrato com a Fox em 1935, fazendo vários papéis pequenos para os filmes daquele estúdio antes de assinar um contrato com a Columbia. Depois de trocar seu nome de Rita Cansino para Rita Hayworth, ela fez parte do elenco do filme Paraíso Infernal (1939) de Howard Hawks. Uma loura com açúcar (1941), com James Cagney, seria seu primeiro sucesso. Sangue e areia (1941), de Rouben Mamoulian, com Tyrone Power, solidificaria o caminho dela para o estrelato.
Após dançar com Fred Astaire em Bonita como nunca e Ao compasso do amor, e depois com Gene Kelly em [[Cover GirlModelos], Rita se firmou como uma das maiores dançarinas de Hollywood e a maior estrela romântica dos anos 40. Mas foi em 1946, com o clássico noir Gilda, ao lado de Glenn Ford, que Hayworth se transformaria na maior estrela da década.
Rita casou-se cinco vezes: a primeira com Edward C. Judson (1937-1943); a segunda com Orson Welles (1943-1948) e tiveram uma filha: Rebecca Welles; a terceira com o príncipe Aly Khan (1949-1953) e, tiveram uma filha, a princesa Yasmin Aga Khan; a quarta com o cantor Dick Haymes (1953-1955), e a última com James Hill (1958-1961).
Para a atriz, o insucesso no amor era definido por ela como: "A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo". Ela morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos 69 anos, vítima do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que causa a demência precoce.

Filmografia
1934 - The Devil's Cross
1935 - Under the Pampas Moon
1935 - Charlie Chan in Egypt
1935 - Dante's Inferno
1935 - Legs of Silk
1935 - Paddy O'Day
1935 - Professional Soldier
1936 - Human Cargo
1936 - Dancing Pirate
1936 - Meet Nero Wolfe
1936 - Rebellion
1937 - Old Louisiana
1937 - Hit the Saddle
1937 - Trouble in Texas
1937 - Criminals of the Air
1937 - Girls Can Play
1937 - The Game That Kills
1937 - Life Begins with Love
1937 - Paid to Dance
1937 - The Shadow
1938 - Who Killed Gail Preston?
1938 - Special Inspector
1938 - There's Always a Woman
1938 - Convicted
1938 - Juvenile Court
1938 - The Renegade Ranger
1939 - Homicide Bureau
1939 - The Lone Wolf Spy Hunt
1939 - Only Angels Have Wings
1940 - Music in My Heart
1940 - Blondie on a Budget
1940 - Susan and God
1940 - The Lady in Question
1940 - Angels Over Broadway
1941 - The Strawberry Blonde
1941 - Affectionately Yours
1941 - Blood and Sand
1941 - You'll Never Get Rich
1942 - My Gal Sal
1942 - Tales of Manhattan
1942 - You Were Never Lovelier
1944 - Cover Girl
1945 - Tonight and Every Night
1946 - Gilda
1947 - Down to Earth
1948 - The Lady from Shanghai
1948 - The Loves of Carmen
1952 - Affair in Trinidad
1953 - Salome
1953 - Miss Sadie Thompson
1957 - Fire Down Below
1957 - Pal Joey
1958 - Separate Tables
1959 - They Came to Cordura
1959 - The Story on Page One
1962 - The Happy Thieves
1964 - Circus World
1965 - The Money Trap
1966 - The Poppy Is Also a Flower
1967 - L'Avventuriero(The Rover)
1968 - The Bastards
1971 - The Naked Zoo
1971 - Road to Salina
1972 - The Wrath of God

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Parabéns a Dita Von Teese!





Hoje, a pin-up linda e elegante Dita Von Teese está soprando as velinhas.


Ela nasceu Heather Renée Sweet em 28 de setembro de 1972 e é uma das instigadoras do neo-burlesco, sendo considerada um fator essencial para trazê-lo ao mainstream.


Fetichista assumida, Dita Von Teese é responsável pela reinvenção da estética pin-up dos anos 40 e 50 associado à arte ancestral do strip-tease, protagonista de espectáculos que incluem banho num copo de Martini gigante.


Recentemente Dita lançou seu livro Burlesque and the Art of Teese/Fetish and the Art of Teese que é o testemunho ilustrado de uma sex symbol de luxo.


Muitos anos de vida a nossa queridíssima pin-up.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Para assistir "Bonequinha de Luxo"










Título Original: Breakfast at Tiffany´s
Gênero: Comédia Romântica
Origem/Ano: EUA/1961
Duração: 114 min
Direção: Blake Edwards
Elenco:
Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen, Martin Balsam, José L.de Villalonga, John McGiver, Alan Reed, Dorothy Whitney, Beverly Powers, Stanley Adams, Claude Stroud, Elvia Allman e Mickey Rooney
Sinopse:

Audrey Hepburn e George Peppard desenvolvem um romance envolvente neste best-seller de Truman Capote adaptado para a tela, embalado pela trilha sonora de Henry Mancini e pela canção "Moon River", também de Mancini e de Johnny Mercer, ambas premiadas com o Oscar. Holly Colighly (interpretada por Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina que está decidida a casar-se com um milionário brasileiro. Ela conhece seu grande amor Paul Varjak (George Peppard), um escritor, quando este se muda para seu prédio, em Greenwish Village, em Manhattan. Na cena de abertura desta comédia super romântica, Holly "namora" as vitrines da luxuosa loja Tiffany às 6h da manhã, depois de ter passado a noite inteira em claro.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Moda pin-up

Fã das Bettys Page e Grable, além das eternas divas de Hollywood Ava Gardner e Rita Hayworth, a publicitária carioca Ana Bandarra, 27, criou a marca de roupas femininas Voodoo Doll. Com peças para o dia e para a noite, Bandarra desenha saias, vestidos, biquínis e corpetes que, como ela mesma conta, são mais do que peças inspiradas no vestuário pin-up: "É uma reprodução, de fato. A pin-up é sexy sem ser vulgar, não tem a neurose da estética da magreza e não precisa mostrar tudo para mexer com a imaginação dos homens. Tenho a impressão de que essas mulheres se divertiam muito mais".
As clientes da Voodoo Doll são mulheres jovens, de 20 a 30 anos, que buscam personificar as clássicas pin-ups. Fãs de rock dos anos 50, consomem produtos retrô - filmes, discos, móveis -, e não saem de casa sem deixar a sobrancelha bastante arqueada, as unhas com esmalte bem vermelho e a franja curta e estranhamente cortada. "Elas se identificam mais com a Bettie Page do que com a Kate Moss, então querem vivenciar um pouco daquele estilo de vida", resume Bandarra. Pelo visto, em tempos de silicone, botox, lipoaspiração e Photoshop, encarnar a "rainha das curvas" é mesmo uma boa idéia de diversão.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Últimas de Dita

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Para assistir

Gilda

Título Original: Gilda
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1946
Direção: Charles Vidor
Roteiro: Jo Eisinger e Marion Parsonnet , baseado em história de E.A. Ellington
Produção: Virginia Van Upp
Fotografia: Rudolph Maté
Figurino: Jean Louis

Johnny Farrell (Glenn Ford) é promovido a gerente de um famoso clube noturno em Buenos Aires, de propriedade de um amigo seu. Quando Gilda (Rita Hayworth), a mulher de seu amigo, é apresentada a Johnny ele a reconhece, pois tiveram um caso no passado. É quando o antigo amor existente entre os dois é reacendido.
Pelo seu clima sugestivo e roteiro repleto de frases dúbias, Gilda é considerado um dos filmes mais eróticos já feitos por Hollywood e bastante ousado para a censura dos anos 40.

A personagem Gilda foi criada especialmente para Rita Hayworth. Ainda assim a atriz inicialmente não queria interpretar a personagem, apenas aceitando-a após o roteiro ser alterado de forma a valorizar sua presença.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sobre o Vaudeville

Vaudeville foi um gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930. Desenvolvendo-se a partir de muitas fontes, incluindo salas de concerto, apresentações de cantores populares, "circos de horror", museus baratos e literatura burlesca, o vaudeville tornou-se um dos mais populares tipos de empreendimento dos Estados Unidos. A cada anoitecer, uma série de números eram levados ao palco, sem nenhum relacionamento direto entre eles. Entre outros, músicos (tanto clássicos quanto populares), dançarina(o)s, comediantes, animais treinados, mágicos, imitadores de ambos os sexos, acrobatas, peças em um único ato ou cenas de peças, atletas, palestras dadas por celebridades, cantores de rua e filmetes.
Fonte:Wikipedia

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Burla

A programação do Theatro Circo de Braga tem como destaque principal, em Setembro e Outubro, o Burla, um festival do burlesco com espetáculos em que predominam a sensualidade e o humor, melodias que nascem dos mais inesperados objetos a par da magia e do misticismo. O responsável pela programação do Theatro Circo, Paulo Brandão, anunciou que o Burla traz a Braga talentos que se multiplicam entre as artes circenses e o mundo dos cabarets.

Space Vixens

School Girls

O festival, que apresenta, entre outros, The Glam-O-Rama Girly Show, Tomás Kubínek, Vermillion Lies e Lucent Dossier Vaudeville Cirque, começa no dia 15 de Setembro. No primeiro dia, o espectáculo The Glam-O-Rama Girly Show desvenda o mundo das pin-ups. Com percursos a solo no cenário burlesco internacional, Bettina May, Tana, The Tattooed Lady e Vienna Le Rouge juntam-se ao comediante Vincent Drambuie em alguns dos números que lhes deram o reconhecimento no cenário burlesco e cabarético internacional, destaca o responsável. Segundo Paulo Brandão, os Glam-O-Rama encarnam o estilo das modelos que marcaram presença nos armários e no imaginário masculino da primeira metade do século XX, para interpretar os números Space Vixens, School Girls, Stewardess ou Luck be a Lady. No dia anterior, Bettina May, Tana The Tattoed Girl e Viena Le Rouge propõem ao público feminino uma sessão de transformação em modelos pin-up, em estrelas dos míticos anos 40 e 50. Empenhadas em partilhar o glamour e magia que exibem em palco, as Glam-O-Rama, mentoras da Pin-Up School, proporcionam às entusiastas da moda e cultura desta época a oportunidade de aprenderem a maquiar-se, pentear-se, vestir-se e posar como autênticas pin-ups. A iniciativa culmina numa sessão fotográfica, e na entrega às participantes de um livro com os conteúdos abordados e com o registo digital, das fotos da caracterização.
Passando para a comédia de excelência, conjugada com momentos de magia e acrobacia, o Theatro Circo recebe em 20 de Setembro, Tomás Kubínek com um espectáculo que lotou salas como o Royal Albert Hall, em Londres, a Broadway’s New Victory Theatre, em Nova Iorque, e a Brooklyn Academy of Music. Algures entre a comédia, a mímica, a magia, a acrobacia, a música, o vaudeville e o clowning, as performances de Tomás Kubínek cativam públicos de todas as idades. 6 de Outubro, o palco do Theatro acolhe as irmãs Kim e Zoe Boekbinder, mais conhecidas por Vermillion Lies, representantes do género twisted folk, que apresentam Separated by Birth, álbum de estreia. As suas músicas - sublinha a fonte do Theatro Circo - criam melodias a partir de objetos como pianos, máquinas de escrever, grelhadores, latas ou vassouras. Infelizmente não existe previsão deste espetáculo ser apresentado no Brasil.