Na hora actual, são as antigas vedettas de cinema que encontram o favor perdido. Estudaram dicção e canto e retomam, por isso progressivamente o seu lugar nos estudios.Um dos problemas mais graves que affligem o filme falado, é o dos mercados estrangeiros. Houve inicialmente tão intensa procura dentro dos Estados Unidos, que os americanos não se preoccupam com a exploração possivel em outros paizes como a Allemanha, a França, a America do Sul. Mas conhecidas como são as despesas formidaveis das copias em outros idiomas, além da sua imperfeição, é no proprio filme sonóro que estará a felicidade completa, e ampla prosperidade das cinematographias de cada paiz.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
A CONQUISTA DE HOLLYWOOD PELO FILME FALADO
Na hora actual, são as antigas vedettas de cinema que encontram o favor perdido. Estudaram dicção e canto e retomam, por isso progressivamente o seu lugar nos estudios.Um dos problemas mais graves que affligem o filme falado, é o dos mercados estrangeiros. Houve inicialmente tão intensa procura dentro dos Estados Unidos, que os americanos não se preoccupam com a exploração possivel em outros paizes como a Allemanha, a França, a America do Sul. Mas conhecidas como são as despesas formidaveis das copias em outros idiomas, além da sua imperfeição, é no proprio filme sonóro que estará a felicidade completa, e ampla prosperidade das cinematographias de cada paiz.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Para ler
"O Pano do Diabo - Uma história das listras e dos tecidos listrados" - Autor: Michel Pastoureau - Editora: Jorge Zahar - Preço: R$ 17,00, em média
"O Pano do Diabo" é uma viagem no tempo que busca desvendar o significado das listras nas vestimentas da sociedade ocidental. Talvez você nunca tenha se perguntado o motivo pelo qual a roupa dos presidiários tenham sido listradas, assim como a dos loucos e doentes contagiosos. Seria uma forma de diferenciar os que estavam à margem da sociedade?
As listras de alguma forma também foram relacionadas ao mar, nas roupas dos marinheiros e nos trajes para banhos de mar. O esporte, em geral, também se apoderou delas, seja nos uniformes ou em símbolos de marcas famosas. Essas e outras questões são analisadas pelo autor em um livro sucinto, mas muito interessante.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Para Assistir
Roteiro: George Zuckerman
Produção: Albert Zugsmith
Música Original: Victor Young, Frank Skinner
Fotografia: Russell Metty
Edição: Russell F. Schongarth
Direção de Arte: Robert Clatworthy, Alexander Golitzen
Figurino: Bill Thomas
Efeitos Sonoros: Robert Pritchard, Leslie I. Carey
País: USA
Gênero: Drama
Nota: 7,6
Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Dorothy Malone)
Indicações: Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Ator Coadjuvante (Robert Stack) e de Melhor Canção (Written on the wind)
Globo de Ouro - Indicado ao Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante (Dorothy Malone)
A direção de Sirk é consistentemente muito boa. A fotografia de Russell Metty e a música de Victor Young são dois pontos altos do filme.
No elenco, o maior destaque fica por conta da atuação de Dorothy Malone, no papel de uma jovem ninfomaníaca, por ter sido rejeitada pelo seu grande amor de infância. Robert Stack também apresenta uma ótima interpretação no papel de um rico playboy que vive a se embebedar.
Mitch Wayne e Kyle Hadley, filho playboy de um magnata do petróleo, são grandes amigos desde a infância. A irmã de Kyle, Marylee, sempre manteve a esperança de, um dia, casar-se com Mitch, mas este sempre a tratou como se ela fosse uma irmã.
Mitch e Kyle apaixonam-se pela mesma jovem, Lucy Moore, mas esta termina casando-se com Kyle, antes mesmo de Mitch expressar seus sentimentos para com ela.
Após o casamento, Kyle, que sempre bebeu muito, consegue passar um ano sem tocar em bebida e a se comportar de forma mais responsável, até descobrir que ele pode ser estéril. Maliciosamente, Marylee sugere-lhe que Lucy e Mitch são amantes, e quando Lucy aparece grávida, o bêbado Kyle acusa Mitch de ser o pai da criança.
Perturbado, corre até seu Bar preferido para se embebedar mais uma vez. Embriagado, retorna à sua mansão, onde, depois de acusar sua esposa de ter engravidado de seu melhor amigo, a espanca com violência. Em seguida, desce até a biblioteca onde começa a destruir tudo.
Mitch socorre Lucy e telefona para o Dr. Paul Cochrane, informando-lhe o ocorrido. Este chega em seguida, examina Lucy e constata que ela acabara de sofrer um aborto espontâneo.
Mitch vai até a biblioteca tentar convencer Kyle de que nunca encostou um dedo em sua esposa. Este, embriagado, não acredita no velho amigo de infância e saca um revólver. Quando vai atingi-lo, sua irmã, Marylee, se atraca com ele e, acidentalmente, a arma dispara, ferindo-o mortalmente.
Marylee tenta chantagear Mitch, alegando que pode testemunhar contra ele, a não ser que aceite se casar com ela. Ele rejeita a ameaça e lhe pede para que desista de ter qualquer tipo de esperança em relação a ele, que tem por ela um amor de irmão.
O caso da morte de Kyle vai a julgamento, tendo Mitch como principal suspeito. Depois de serem ouvidas várias testemunhas, chega a vez de Marylee ser inquirida. Ao contrário das ameaças feitas a Mitch, Marylee conta exatamente o que de fato ocorreu.
Livre da acusação, Mitch deixa a mansão dos Hadley em companhia de Lucy.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Para anotar no caderninho!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Requinte e simplicidade
Audrey Hepburn usa modelo de Givenchy em cena do filme "Bonequinha de Luxo", de 1961
"Bonequinha de Luxo"A atriz Audrey Hepburn (1929-93) traduzia o ideal de elegância e glamour que Givenchy queria para suas roupas. Era a mulher perfeita para vestir suas criações, sempre impecavelmente bem proporcionadas."Eu trabalho mais sobre modelos vivos que com manequins de madeira. Os manequins vivos são fonte de inspiração. Audrey Hepburn encarnou, para mim, um ideal feminino, por suas proporções e também por sua imagem."O guarda-roupa criado por ele, que vestiu Hepburn, para o filme "Bonequinha de Luxo", de 1961, se tornou exemplo de sofisticação clássica, com seus vestidos pretos e formas limpas.
Em 1998, numa edição comemorativa limitada, a Barbie, boneca mais vendida no mundo, foi vestida com o famoso vestido preto longo do filme "Bonequinha de Luxo".
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Chanel
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Atitude pin-up
Das ilustrações de papel, as pin-ups logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de rainha das curvas . Vestidas de coristas, marinheiras, enfermeiras e outros uniformes-fetiches, que por vezes incluíam muito couro e tiras, as pin-ups de carne e osso fizeram tremendo sucesso em revistas como a americana Esquire e filmes como o Pin Up Girl , de H. Bruce Humberstone, estrelado por Grable. Elas também garantiram a apreciação de uma beleza e de um corpo feminino possível a outras mulheres, além do reconhecimento mundial do estilo pin-up de encarar a sexualidade com naturalidade e bom humor.
E se a partir dos anos 70, a indústria do sexo passou a desmanchar a aura misteriosa dessas mulheres, graças a filmes pornográficos e revistas de nu feminino, o erotismo não-explícito encontra lugar no século 21. Rock, glamour e internet agora se misturam na vida das pin-ups modernas.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Pin-up do mês de Janeiro
Dorothy Malone nasceu em Chicago, Illinois, USA, em 30/01/1925. Em 1956 foi indicada para o Golden Globe e para o Oscar pela sua atuação em Palavras ao Vento (Written with the Wind). Não ganhou o Globo de Ouro, mas ficou com o Oscar como melhor atriz coadjuvante pelo seu trabalho naquele mesmo filme, ao lado de Rock Hudson, Lauren Bacall e Robert Stack. Fez muito sucesso na série de televisão A Caldeira do Diabo (1965) (Peyton Place), ocasião em que teve de ser substituída temporariamente pela atriz Lola Albright, por causa de um sério problema de saúde. Dorothy casou-se com Jacques Bergerac em junho de 1959 e tiveram duas filhas. Em dezembro de 1964, num divórcio tumultuado, separou-se de Jacques acusando-o de casar-se com atrizes famosas apenas para se promover. Bergerac fora casado anteriormente com Ginger Rogers.
Filmografia:
Instinto Selvagem (1992)O Destino é o Caçador (1964), Lisa Bond
O Grande Naufrágio (1960), Laurie Henderson
O Homem das Mil Caras (1957)
Palavras ao Vento (1956)
Artistas e Modelos (1955)
Qual Será o Nosso Amanhã? (1955)
A Canção Inesquecível (1946)
À Beira do Abismo (1946)
Step Lively (1944)
Um Sonho em Hollywood (1944), Dorothy Malone - Recepcionista (não creditada)
Higher and Higher (1943)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Ela está sempre na moda
Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, ela foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, em 9 de março de 1959. Barbie foi apresentada como uma modelo teenager vestida na última moda. Aliás, a imagem da boneca sempre foi a de uma top model, símbolo de sucesso, beleza e juventude.
Loura e vestida com um maiô listrado em preto e branco, a boneca nasceu com o corpo de manequim, longas pernas e cintura fina, as medidas perfeitas para os seus 29 cm de altura.Ela já trazia modelos de roupas e acessórios que podiam ser trocados, ou seja, tudo o que pudesse identificar o universo jovem dos final dos anos 50: vestidos rodados, calças cigarrete, luvas e até um modelito para ir ao trabalho como designer de moda (1960).
A moda dos últimos 40 anos pode ser contada através da Barbie e sua coleção de estilos e modelos. Sempre na última moda, ela reflete as mudanças do mundo feminino. Em 1961, ela ganhou um namorado, o Ken, que tinha o tipo do ator de cinema Troy Donahue. Ken também sempre acompanhou a moda da época, munido de vários modelos e acessórios, além de variar o corte do cabelo de acordo com o último estilo jovem.
Os anos 60 corriam e a Barbie era a típica garota americana, com seu twin-set de lã e faixas no cabelo [perucas que vinham em três cores: loura, castanha e ruiva]. Em 1962, se vestiu de Jacqueline Kennedy, exemplo de elegância e bom gosto, com o famoso tailleur cor-de-rosa. O desenvolvimento de uma cultura genuinamente jovem, as mudanças na moda, música e estilo de vida chegaram até ela. Surgiu Twiggy, em 1967, vestida de tubinho mini [claro] e botas amarelas, no melhor estilo londrino da época, moderna e divertida. Em 1965, ela ganhou pernas flexíveis e, em 1968, seu rosto ganhou um aspecto ainda mais jovem, com longos cílios e olhos azuis. Fechando a década, roupas floridas, estampas psicodélicas, grandes óculos e uma nova amiga, a primeira boneca negra, Christie (1969).
Durante os anos 70, assim como a juventude da época, Barbie acreditava na paz universal, fazendo música e explorando formas alternativas de viver. As minis, viraram midis e maxis. Os cabelos cresceram e o visual se tornou hippie. Em 72, ela ganhou um trailer, passaporte para uma vida mais próxima à natureza, com suas saias de retalhos e vestidos românticos estilo Laura Ashley.
Também havia o estilo Malibu (71), de pele bronzeada, cabelos louros bem claros e pronta para surfar.
Com o sucesso da onda disco, Ken ganhou uma versão John Travolta [no filme "Embalos de Sábado à Noite"]. O casal encarnou várias celebridades da época, sempre com muito brilho e sucesso, a bordo de seu novo carro - um modelo rosa-choque esportivo.
Os anos 80 foram marcados pelo glamour e mistura de proporções das roupas. Barbie apareceu em versão seriado Dallas, com cabelo estilo Farrah Fawcet, tudo com muito glitter e lábios vermelhos. Mangas bufantes e blusas transparentes faziam parte do figurino. Em 1982, a maquiagem virou item obrigatório e já fazia parte dos acessórios da boneca.
A mania fitness da década, o estilo alegre das roupas, a mulher de negócios, o glamour dos modelos de festa, os símbolos pop da época, como Madona e Whitney Houston, tudo isso fazia parte do mundo Barbie dos anos 80.
Barbie chegou aos 90 dirigindo uma Ferrari, se divertindo, cantando e dançando. Seus cabelos estavam mais compridos que nunca e suas roupas cada vez mais sofisticadas. Em 1992, sempre politicamente correta, ela se candidatou à presidência dos Estados Unidos.
Entre os diversos estilos adotados por ela, estavam a Barbie rap, roqueira, salva-vidas, médica, dentista, ginasta e uma super-Barbie, com capa cor-de-rosa. Em 1996, ela ganhou uma amiga paraplégica, Becky, que vinha com uma cadeira de rodas.
Ken, o eterno namorado, não ficou para trás, ganhou uma versão Brad Pitt em 1999. Nesse mesmo ano, as tops Claudia Shiffer e Naomi Campbel também ganharam suas versões da boneca. Dotada de um corpo mais flexível, Barbie chegou ao ano 2000 como uma mulher moderna, que trabalha, e por isso precisa de vários novos acessórios, como computador e celular.
Um modelo comemorativo foi lançado para comemorar os 40 anos da boneca, que vem usando um vestido longo preto com detalhes em prata e um buquê com 40 rosas vermelhas. Um luxo!!!A Barbie de hoje reflete o comportamento e os desejos das garotas de todo lugar. Ela pode ser o que quiser, sempre com estilo e claro, na última moda.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Anos 60: Novos estereótipos de beleza e mudanças radicais
Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos.No ritmo de todas as mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do cinema francês ["Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um clássico do movimento], ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo [que teve Glauber Rocha como um dos seus iniciadores] no Brasil, ao contestar as caras produções da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de Hollywood. No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
O biquini
A criação do biquini é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, Jacques Heim apresentou o "atome" como "o menor maiô do mundo"; em seguida, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor maiô do mundo" e ficou com a fama do criador da peça.
Mas no início mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo e foi proibido em vários países incluindo Portugal. No entanto actrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época aderindo ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.
Nos anos 60 biquíni atingiu o auge de popularidade. Era muitas vezes usado como adorno em filmes e músicas, e como contestação política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se populares os famosos biquínis "fio dental".